quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quarta-feira de... treino.

Quarta-feira era pra ser o dia de post sobre um jogo na Libertadores, sobre um comentário do jogo bem sucedido do final de semana, sobre elogios ao que era pra ser um bom grupo. Nada disso. Passaremos a semana inteira treinando, tentando arrumar os erros cometidos desde o ano passado. Treinar pra tentar calar a boca do time de várzea do Grêmio – sim, o time do Grêmio é estupendamente ruim e todos sabem disso, o Inter é que tem o costume de ressuscitar mortos...

No meio da semana passada, o Inter ressuscitou um outro time de várzea: o Peñarol. O time colorado conseguiu perder em casa quando já tinha empatado o jogo lá, na residência do Peñarol, trazendo pro Beira Rio certa vantagem. 40 mil colorados foram impiedosamente calados, pisoteados, humilhados.

Em dezembro não ressuscitamos ninguém, apenas fizemos propaganda do Mazembe. Divulgamos o Mazembe. A “divulgação” custou caro. A falta de vontade dos jogadores, falta de técnica, falta de técnico, falta de um empurrãozinho ou falta de sei lá o que nos custou caro, principalmente para os torcedores.

Nesses últimos jogos, o Inter está se especializando em perder, levar tombos, fiascos...
Conquistamos a “grandiosa” taça Farroupilha, mas não foi folgado, não. Foi suado, chorado, nos pênaltis, na sorte, dentro da nossa casa, com um time muito superior ao do Portoalegrense, com o torcedor do nosso lado. Eu não vou comemorar um título como esse – pode ser chamado de título? –, e não vou comemorar vaga, muito menos contratações. Não sou Gigante à toa, não quero comemorar somente isso.

O próximo jogo será domingo, no chiqueiro, contra o time de várzea valendo o título do Gauchão. O Inter precisa ganhar de dois gols de diferença para levar o título – esse dá pra chamar de título?.  Espero que ainda não tenham feito vídeos emocionantes de “Eu acredito” pra virarmos o jogo e levarmos o Gauchão.

Essa semana surgiu a notícia de que o Fernandão, F9 eterno, estaria voltando para casa. Legal, muito bem. Só se ele estiver voltando para a casa da mãe dele, pro Inter, não. O Fernandão, senão o maior – e acredito que seja o maior –, foi um dos maiores ídolos da história gloriosa do Internacional. Se o Inter foi campeão de verdade pela primeira vez foi culpa do F9, se o Inter tem a grandiosidade que tem, o F9 tem uma grande parcela de culpa.

Já trouxemos de volta o Bolívar, o Sóbis, o Renan, o Falcão. Nenhum deles está mostrando muito bom trabalho. O Fernandão é líder, sempre foi, mas o Inter precisa de futebol e não de liderança – liderança também, mas isso é segundo plano. Se o Siegmann corresse atrás pra trazer de volta pra casa o Nilmar eu concordaria.

O dia em que o Fernandão vier pro Beira Rio de novo vai ser pra ser “dirigente ou torcedor” ou pra pendurar as chuteiras. 

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