quarta-feira, 28 de março de 2012

Em noite desfalcada e de futebol ruim, quem brilha é Moledo

Gauchão: Lajeadense 0x0 Inter

O Inter vinha de uma sequência de atropelamentos incrível. Primeiro o The Strongest pela Libertadores, depois o Juventude. Mas mesmo quando o placar não era elástico tanto quanto nesses dois jogos, o Inter massacrava no futebol, fazia valer o abismo de diferenças na qualidade dos times do interior comparado ao colorado. O jogo contra o Lajeadense foi diferente... muito diferente. O Inter entrou em campo sem Nei, Kleber, D’alessandro, Guiñazú, Dátolo e Oscar. Aí, quem brilhou foi Moledo.

A primeira e ÚNICA chance de gol do Inter no primeiro tempo veio do Damião. Dagoberto, quase dentro da área, tocou para Damião e este pifou João Paulo, que bateu. A bola ainda desvia no zagueiro e quase mata o goleiro. Damião ainda tentaria uma lambreta frustrada no primeiro tempo e o Lajeadense uma cabeçada, que Muriel encaixou no meio do gol. E só.

O segundo tempo foi um pouco pior que o primeiro. Aos 4 João Paulo arrancou e serviu Dagoberto, que dominou na área, chutou, mas ela foi sem muita força e o goleiro pegou. Dez minutos depois, Ramos tocou de cabeça na segunda trave e quase marcou. E só.

A descrição dos melhores momentos do jogo foi esta, somente esta. Claro, o Inter entrou sem seus principais jogadores, o Lajeadense marcou muitíssimo bem a nossa saída de bola. A realidade é que nem eles e nem o Inter jogou. Quem jogou mesmo foi Moledo, mas não só hoje. Como zagueirão não faz muitos gols não vira destaque no jogo, mas hoje, nessa partida horrorosa de se ver e sem gols (nem chances claras de gol), a qualidade do Rodrigo Moledo se sobressaiu. Ele simplesmente não perdeu uma jogada, mete medo em quem ousar em entrar na área colorada, hoje puxou até contra-ataques. Moledão, a cada jogo que passa, vem crescendo e se mostrando um zagueiro sensacional. Não vou falar do companheiro dele, o Índio, porque né... Com quase 40 anos, Índio véio está em plena forma e faz um dupla incontestável com Moledo.

Quarta-feira é final antecipada! O São Paulo vem trabalhando com unhas e dentes pra desestabilizar o jogador e já conseguiu tirar dele o direito de disputar a LA pelo Inter. D’alessandro e Guiñazú dificilmente irão a campo. o Inter jogará contra o Santos muito desfalcado, mas a vitória tem de vir.

AVANTE, INTER!

domingo, 25 de março de 2012

Com grupo afinado, brilhou as estrelas do trio 3D colorado...

Gauchão: São José 0x3 Inter

O Inter sem D’alessandro, Oscar, Guiñazu e Índio, entrou em campo para manter os 100% no Gauchão e, principalmente, fazer o time jogar e se preparar para a Libertadores. Os jogadores fazem testes antes de todos os jogos pra saber quem tem ou não condições de jogar, quem não tem é poupado e quem tem, tem de jogar. Enfim, depois de voltar de uma altitude de nada mais, nada menos que 3600 metros acima do nível no mar, o Inter encarou o São José. Um abismo de qualidade separava o São José do Inter.

Tanto é que logo aos sete minutos de jogo Leandro Damião bateu cruzado, o goleiro Tiago Volpi espalmou e ela sobrou para Dátolo que, como um centroavante, estava dentro da área e no lugar certo para mandar a bola para as redes. Jesús, mais uma vez, recebeu cruzamento de João Paulo e o gringo tentou por cobertura. Eller – eternizado como duas vezes campeão da Libertadores e uma do Mundial com o Inter – afastou o perigo. Segundinhos depois, João Paulo puxou contra-ataque, correu mais da metade do campo com a bola, o São José viu o garoto partir como um míssil para seu campo de ataque, mas pega mal na bola.

O Inter tinha domínio completo do jogo mesmo com muitos reservas no time, mas que podiam ser titulares, tamanha suas qualidades. Tinga e Elton eram os volantes do Inter, quando um ia para o ataque o outro ficava na retaguarda. A vez de Elton de subir para o ataque havia chegado e, quando ele se aproximou da área, meteu um pataço na bola, mas Volpi estava em tarde inspirada. Tinha mais gente inspirada, mas no Inter. Hoje foi o dia do 3D (Damião, Dagoberto e Dátolo) colorado e de Muriel. Dagoberto meteu um lençol no adversário que ficou furioso da vida, chutou a canela do colorado e fez falta. Na cobrança, a bola foi novamente para Dagoberto que chutou rasteira de fora da área, a bola passou pertiiiiiinho. Dagoberto, novamente, passou por meio time do São José, entrou na área, caiu e pediu pênalti, mas o árbitro mandou seguir.

O Inter ainda teve uma chance com Tinga e outra com Damião, ambas passaram perto. Até que, enfim, o São José deu o ar de sua graça e mostrou que estava realmente em campo: foi aos 34 quando Kleber cobrou falta com força e Muriel voou para catar a bola. O Inter jogou com o meio campo todo novo e até os 32 minutos era dono absoluto do jogo e poderia ter ampliado ou até estar goleando. A partir daí, o São José acreditou que poderia ter mais sorte, o Inter começou a trocar bola no meio-campo e relaxou no jogo. É verdade, não sofreu grandes perigos, mas perdeu muitas oportunidades...

O começo do segundo tempo foi tão elétrico quanto o primeiro, pois nos primeiros segundo de jogo Leandro Damião concretizara porque eu disse que hoje o dia foi do 3D do Inter: Nei marcou incessantemente Pico no campo defensivo do São José, brigou, caiu, mas conseguiu ficar com a bola; o careca tocou para João Paulo que pifou Damião, o artilheiro girou e chutou. Belíssimo gol! O Inter mantinha a posse de bola sem levar muitos perigos, pois quem os trouxe foi o São José... Cléber, aos 36, chutou no travessão.

O Inter respondeu com Leandro Damião. Jajá pedalou, passou pelo marcador e cruzou; Marcos Aurélio ajeitou e o artilheiro bateu forte. Segundo gol do centroavante e terceiro do Inter. Mas o nosso adversário assustaria pela última vez: Glauco cabeceou pra baixo e Muriel, sensacional, fez uma defesaça! Este mesmo Muriel que fez uma partida gigantesca na Bolívia, evitou o pior, hoje repetiu o belíssimo jogo. Depois de algumas falhas repetitivas, Muriel parece estar crescendo jogo a jogo... o que é extraordinariamente bom para o Inter. O goleiro colorado fez defesas tão brilhantes hoje e no último jogo que me fez lembrar o velhos tempos do Muralhael. Dátolo se destacou mais uma vez, correu pelo campo todo, deu passes, fez gol... Não é um D'alessandro, mas é o único que pode substituí-lo e, realmente, é de carregar Jesús no colo. Tudo indica que Dátolo fará história aqui! O Inter venceu o São José de forma muito natural e foi difícil escolher que os melhores do jogo fora os 3D e Muriel, porque todos foram muito bem.


Moledo: MONSTRO, não perde uma. Tem uma categoria invejável para sair jogando e se livrar da marcação.
Bolívar: deu uma falha no jogo, mas hoje dá pra dar um desconto... falta entrosamento. Mas o titular é Índio.
Nei: completo guerreiro! O carequinha recebia vaias no seu começo no Inter, foi ganhando confiança, cruzava como poucos, ganhou a torcidas aos poucos. Corre feito louco, leva pancada no... no... Enfim, leva pancada, cai, mas não se entrega. O homem vem fazendo jogos invejáveis pelo Inter.
Kleber: marca mais que cruza, mas quando o faz, faz a bola atravessar o campo e cair no pé do companheiro.
Tinga: se recuperando de lesão e jogando como sempre: bem.
João Paulo: pode render mais, foi bem no jogo de hoje, mas pode crescer.
Elton: no lugar certo, o garoto vai bem.

Toda a preparação possível para dia 04/04...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Na base da superação, Inter empata e fica a um passo da classificação

Libertadores: Altitude The Strongest 1x1 Inter

Tudo conspirava contra o Inter. Primeiro a altitude de 3700 metros acima do nível do mar, que tira o fôlego de todo mundo, que faz pressão na cabeça e faz ela doer, que tira as forças e dá a impressão que diminui pela metade a capacidade dos pulmões. Depois, é decidido judicialmente que Oscar é jogador do São Paulo e o nome do jogador aparece no BID, Inter e dirigentes acham melhor tirá-lo do jogo.

O jogo começou e tudo o que o Inter queria era a posse de bola, não conseguiu mantê-la. Porém, quem teve as melhores e mais claras chances de gol no primeiro tempo foram do Inter. Primeiro João Paulo – substituto de Oscar – cruzou para Damião, sozinha na área. O artilheiro chutou meio fraco e o goleiro Vaca fez a defesa. Um minuto depois, Lima cobrou falta muito forte e a estrela de Muriel brilhou em uma belíssima defesa. Aos 40 faltou muitíssimo pouco para o Inter abrir o placar... João Paulo cobrou escanteio e a bola caiu, milimetricamente, na cabeça do Damião, ele jogou o corpo e a bola na direção do gol e foi a vez da estrela do Vaca brilhar. Defesaça!

Um balde de água fria no começo do segundo tempo fez o Inter e toda a nação colorada ver seus corações pararem de bater por um minuto. O árbitro mal tinha acabado de apitar o início da partida, Pablo Escobar fez o cruzamento, Moledo e Kleber tentam tirá-la, mas não obtêm sucesso. Ela chega até o atacante Ramallo que só empurra a bola para o gol a plenos 30 segundos de jogo. Aos 3 minutos, Damião é puxado dentro da área e parece que foi pênalti, mas o árbitro não interpretou dessa maneira. Dorival fez mudanças no time para recompor um pouco do fôlego. Entraram Bolatti, Jajá e Gilberto – guardem esse último nome.

Aos 28, Muriel consagrou o que a partida mostrava sobre ele: era o dia dele. Cristaldo colocou um míssil na ponta da chuteira e meteu ela na bola, Muriel voou e catou-a. Pablo Escobar passou pela marcação do Bolatti e chutou sem ângulo. A bola voou, voou e ia morrer nas redes se não fosse pela defesaaaaça do Muriel. Aos 43 minutos do segundo tempo, faltando 5 curtos minutinhos para o fim da partida, eis que o iluminado surge do banco e é a salvação colorada. Gilberto – que entrou no suposto lugar que seria de Jô caso ele não estivesse fazendo festa até agora –, recebeu dentro da área, furou em bola com o gol escarado na sua frente, mas na segunda vez não perdeu: meio torto, desajeitado, mandou a bola para o fundo da rede e botou abaixo o barraco do Vaca.


Todos sabem que o The Strongest é de uma qualidade igual ou inferior aos times que temos hoje no Gauchão e que seu maior craque é a altitude. A altitude de La Paz derruba qualquer time, tanto que o Nei se chocou normalmente com um jogador boliviano e ficou estabanado no chão, sem forças pra levantar. Índio queixou-se de uma dor incrivelmente forte na cabeça após a partida. O Santos de Neymar perdeu ali, a Argentina de Messi somente empatou.  A altitude da Bolívia dribla todos os jogadores e marca gol de placa... e não há o que se fazer, é necessário jogar ali. 

O gol do Gilberto foi um tanto quanto bizarro, primeiro ele fura e depois acerta, mas hoje era o tipo de jogo que vale gol de mão, de ombro, de barriga, de canela. O gol desse guri deixa o Inter muito próximo da classificação que todos pretendem deixar confirmada no dia do aniversário do Inter – a coincidência de esse jogo ser justamente no dia em que o clube foi fundado deve ter alguma explicação. Com todas as dificuldades, o time colorado não deixou de procurar o empate nunca, doou-se em campo e encontrou o 1 a 1 na pura superação. O Inter sai da Bolívia com um  empate que mais se parece uma goleada e com muito mais fôlego. 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Assinatura sai do discurso e entra na história

Luigi carregou o peso de uma Copa do Mundo no estádio do seu time do coração por 269 dias, foi apontado, foi duvidado e foi motivo de chacota. Com toda a frieza e pulso firme que um presidente de uma das maiores instituições de futebol do mundo deve ter, Giovanni Luigi trabalhou incessantemente para que as obras fossem retomadas no Beira-Rio. Toda noite que se deitava em seu travesseiro, o presidente sonhava com um Gigante assim...


... enquanto ele estava assim... 


A novela foi desgastante, fez o torcedor colorado não querer ouvir falar em reforma, criou o ditado: “Nem que a AG assine!”. O contrato era refeito e reformulado, mas quando era agradável a Andrade Gutierrez, era inviável para o Inter e quando era bom para o Inter, empacava na AG. A construtora procurou por parceiros para bancar a reforma durante todo esse tempo, mas não encontrou porque a ela dava garantias insuficientes para o banco. Semanas atrás culpou o Banrisul por não liberar o financiamento que garantiria a retomada na reforma. Depois de uma intensa pressão de todos os lados, até da presidente da república, a Andrade Gutierrez – uma das maiores empresas do mundo – firmou parceria com o banco de investimentos BTG Pactual.

Depois de quase eternos 269 dias de sofrimento e de estádio destruído pela metade, uma cerimônia foi preparada e o contrato foi assinado por Giovanni Luigi e o presidente da construtora exatamente às 11:55 da manhã. Depois de muitas entrevistas infrutíferas, de desânimo total do presidente colorado e até planos de segunda opção de construtora, a assinatura com a Andrade Gutierrez saiu dos discursos para na história.


Luigi discursou animado e agradeceu exclusivamente à torcida. Beto Grill, o vice-governador, deixou o coloradismo à mostra, se emocionou e teve que interromper o discurso para se recompor. O presidente da AG, ao final da cerimônia, pediu o microfone e, em tom de euforia, disse que as obras recomeçam na quarta-feira, 21 de março de 2012. Durante a parceria de 20 anos, a construtora terá direito de explorar os camarotes, suítes, cadeiras vips e sky boxes, restaurantes, lojas, um edifício-garagem com 3 mil vagas e também utilizar o estádio para eventos.

Giovanni Luigi:

Esse homem chegou à presidência do Inter com o apoio de Fernando Carvalho e Vitório Píffero. No começo de sua gestão, um desentendimento muito forte com o então treinador Paulo Roberto Falcão resultou na demissão do mesmo e Luigi quase foi crucificado pelo torcedor colorado – inclusive por mim. Kleber, titularíssimo do time, recebeu propostas para sair e Luigi o segurou. Grande assédio permanente dos clubes europeus por Leandro Damião, o artilheiro quaaaaase saiu, mas Luigi o segurou. D’alessandro recebe proposta “babilônica” da China, Luigi trabalha, mexe seus pauzinhos, rechaça a proposta, aumenta o salário do gringo e o segura. São Paulo ganha na justiça os direitos de Oscar, de alguma forma, Luigi o segura. Quase um ano de obras paradas, com sua calma de sempre, Luigi corre atrás do prejuízo, consegue assinatura da AG pela manhã e na parte da tarde as máquinas chegam ao pátio do Beira-Rio.

E esses são acontecimentos que vieram a público. Sempre tem aquela proposta por um jogador importante que, de cara, o presidente recusa e a imprensa não fica sabendo, ou de um problema imprevisto que o presidente resolve. O mundo cairia sobre a cabeça do presidente colorado se o contrato não fosse assinado, mas ele teve competência e firmeza para resolver esse problemão. Se odiamos o Giovanni Luigi quando, por causa dele, Falcão foi demitido do comando de técnico do Inter, o amamos pelos inúmeros gestos de competência que esse homem mostrou de lá para cá. Hoje, às 11 horas e 55 minutos, o presidente Giovanni Luigi que está nascendo um novo ídolo colorado fora dos gramados e entrou definitivamente para a história do Sport Club Internacional... MERECIDAMENTE. 

sábado, 17 de março de 2012

Em tarde histórica, Inter passa o rolo compressor e humilha o Juventude!

Gauchão: Inter 7(sim, SETE!)x0 Juventude

Inter fecha acordo com AG e assinatura é marcada para segunda-feira. Leandro Damião, um dos maiores artilheiros da história deste clube, completa 100 jogos com a vermelhinha. Na terça-feira, Inter patrola o The Strongest e todos pensavam que aquela goleada pra cima dos bolivianos era apenas um daqueles raríssimos resultados folgados no ano... estavam enganados. Pra quem viu o resultado que escrevi aí em cima e tá pensando que esse Juventude não é aquele Juventude que tirou noites de sono dos colorados há tempos distantes, tá enganado também. O Juventude subiria a Serra para chegar ao Beira-Rio e protagonizar mais uma humilhação histórica! O clube, que é uma das potências do futebol gaúcho, inocente, enfrentou um Inter quaaaaaase titular.

Aos 6 minutos de jogo, depois de um bate, outro rebate, bola no braço de um e no cotovelo de outro, ela caiu nos pés do centroavante – que até ontem foi quase crucificado pela imprensa e por alguns torcedores corneteiros por estar em SUPOSTA “má fase” –, mas ele chutou por cima do gol. Aí, o Juventude respondeu e parecia que era aquele Juventude que incomodou a vida colorada há anos. Elton tocou a bola pra trás e Índio não pegou, ela sobrou para Jonatas que chutou, e ela lambeu a trave. Aí aos 10, o Ju tentou esboçar uma pressão: Elder Granja cruzou na cabeça de Belusso e Muriel, MILAGROSA e ESPETACULARMENTE, salvou. Depois, alguém de verde tocou a bola para o gol, mas estava impedido. Parecia que o nosso adversário faria estrago no Beira-Rio, mas estávamos enganados novamente!


Aos 16, São Damião derrubou o barraco do Ju: o Inter teve escanteio e o candula, espertamente orientado por Dorival, colocou a bola no lugar certinho para cobrar e Dátolo o fez; o Inter pegou o adversário todo desorganizado, esperando a cobrança de escanteio que já havia sido feita e quando eles viram a bola já estava na cabeça do Damião, e dela para o gol. Poucos sabiam que seria o primeiro dos sete... Em seguida, Oscar fez uma bela jogada e, de três dedos, tentou o gol, mas a bola foi pra fora. Oscar, de novo, tocou para Dagoberto, ele divide com o goleiro e passa para São Damião. O homem dos 100 jogos cabeceia, mas Follmann espalma.

Follmann brilharia novamente no lance em que Elton pegou uma velocidade de 300km/h, partiu para o contra-ataque, tocou para Dagoberto que chuta forte, mas o goleiro faz luxuosa defesa. Elder Granja respondeu com um cruzamento na cabeça de Belusso, que cabeceou, mas Muriel fez linda defesa. Todos pensaram, com todas aquelas chances perdidas no primeiro tempo e com a tarde inspirada dos goleiros, que a etapa final seria monótona e que o resultado era aquele mesmo. Mal sabíamos que estávamos muito enganados...

Realmente o goleiro novinho do Juventude estava em tarde iluminada (mesmo... bom, mesmo tudo o que eu vou contar logo ter acontecido). Dátolo chutou e ele defendeu. A bola voltou no Damião e o goleiro operou mais um milagre. Aí, o homem dos 100 jogos foi derrubado na área, pênalti, mas o árbitro não deu. Todos pensavam que aquele suposto gol de pênalti faria falta. Estávamos en... Chega de enganação, vamos ao que interessa. O Nei sofreu falta depois de driblar Everton. Dátolo cobrou e, dentro da área, São Damião foi esperto em pular por cima da bola e tirar a concentração do goleirão. Gol! Dentro da área, Oscar fez o drible e tocou para Damião. O artilheiro girou sobre o zagueiro e chutou, gol!

O Juventude queria virar o jogo (ironia)! O atacante recebeu livre na área e tocou para o gol, Muriel se esticou todinho e, com o pé, fez uma defesa sensacional! Dorival mexeu daqui e mexeu dali – até pra não desgastar os jogadores para a decisão em La Paz – e Jajá entrou no jogo. Aos 31, Dagoberto pifou Jajá e, na saída de Follmann, teve categoria para fazer o quarto do Inter (não percam as contas!). Seis minutos depois, Jajá, com suas estrela brilhante, chutou, a bola bateu no Oscar e voltou pra ele; na segunda chance não desperdiçou: gol! Jô recebeu a bola de Jajá e ele só teve o trabalho de tocar no lado contrário que Follmann estava. Sexto gol. E fechando com chave de ouro, Oscar recebeu um passe brilhante do estreante Jajá e tocou por cobertura. Sétimo e, enfim, último gol! Ah, ainda sobrou espaço para um “olé”!

O Inter desconcertou o time inteiro do Juventude, um time bom, aliás. Tudo isso sabe por quê? Porque jogamos com sangue nos olhos, com vontade de vencer, com doação, com disposição. O Dorival tem uma dor de cabeça deliciosa, tem vários jogadores para as mesmas posições. O grupo do Inter tá falando mais alto! O Damião incrível, completou 100 jogos pelo Inter, continua com a mesma disposição e fome de gols. Jajá estreou como todo estreante gostaria de começar: fazendo gols, dando passes para outros gols e jogando uma “Babilônia”! Dátolo brincou em campo, movimentou-se de um lado para outro, passava e corria receber.


O Juventude outra vez foi HUMILHADO pelo Inter dentro do Beira-Rio. Fizemos o segundo gol e procuramos incessantemente pelo terceiro, quando o fizemos, buscamos da mesma forma o quarto e assim foi até o sétimo gol. O Inter é totalmente ofensivo, Dorival deita na cama e sua cabeça pesa até hoje pelos três volantes contra o Santos. A maior qualidade colorada é atacar, marcar gols, trocar passes no campo do adversário. A prova está na média: QUATORZE gols em TRÊS jogos! Sem dó e nem piedade, o Inter passou o rolo compressor por cima do time da Serra!

Avante, Inter!

terça-feira, 13 de março de 2012

Inter ATROPELA bolivianos em noite de espetáculo!

Libertadores: Inter 5x0 The Strongest

Se o Inter ficou devendo bom futebol contra o Santa Cruz, se o Dorival fez uma burrada enorme no jogo contra o Santos, se o D’alessandro faria muito falta no jogo de hoje e se o Damião... em MÁ FASE? Tudo foi respondido hoje. Inter passou o leão do The Strongest no chocolate, atropelou o adversário, marcou cinco gols e é líder absoluto da chave.

O Inter, com o apoio de 25 mil colorados no Gigante, começou com uma pressão sufocadora, teve um escanteio atrás do outro e, de tanto pressionar: depois de uma troca de passes inteligente, Oscar, por elevação, pifou milimetricamente Dagoberto que marcou o primeiro gol de muitos que estariam por vir. Aos 4 minutos de jogo, a Vaca do adversário já tinha ido para o brejo. O The Strongest nem conseguiu respirar direito quando Oscar deu outro lançamento para Nei, que arrumou a bola na linha de fundo e passou para Dátolo cruzar a bola até Damião. O maior goleador do Internacional na história da Libertadores cabeceou no canto esquerdo e ampliou: 2 a 0.

O Inter jogou com mais intensidade até os 15 do primeiro tempo, depois relaxou demais, mas sem nunca ter tomado sustos do adversário. O meio campo colorado prendia a bola e soltava mais atrás com os zagueiros procurando a jogada perfeita pra furar a zaga boliviana sem cansar muito. Até que aos 17, num contra-ataque, Damião subiu em velocidade, driblou o zagueiro, mas mandou por cima do gol do Vaca. Lá pelos minutos finais do primeiro tempo, Tinga fez o lançamento para Damião, de novo, mas ele cabeceou por cima do gol.

No comecinho do segundo tempo, algumas vaias foram ouvidas por pouquíssimos torcedores, mas logo Damião trataria de calá-las. Plenos 11 minutos, Dátolo deu um passe primoroso para Damião, deixando o goleador na cara do Vaca. O 9 chutou e a bola bateu no goleiro, voltou pra ele e não desperdiçou. E as vaias deram lugar aos aplausos... O Inter e nem Damião estava satisfeito. Oscar – mais uma vez Oscar – deixou Damião completamente livre e artilheiro nenhum perde um gol daqueles: a goleada estava esplanada no estádio Beira-Rio e Damião calou todos que duvidaram dele.


 Dorival mexeu daqui e mexeu dali, e Jô entrou no lugar do homem dos três gols que saiu ovacionado pela torcida. No primeiro lance do atacante contestado, com uma luxuosa contribuição do Dagoberto, marcou o quinto gol colorado e consagrou o Inter como líder da chave. O único lance do The Strongest aconteceu aos 45 minutos, quando Escobar chutou forte obrigando Muriel a fazer uma grande defesa.

O The Strongest tomou os gols e não mudou sua postura defensiva, coube ao Internacional ter a qualidade devida para furar o bloqueio boliviano e marcar os gols. O Inter, numa média do jogo, jogou impecavelmente. Jogou muito nos primeiros minutos de jogo e pouco nos primeiros minutos do segundo tempo. O Oscar entrou em campo com a difícil – ou quase impossível – missão de substituir o todo poderoso D’alessandro. Mas o garoto chamou a responsabilidade das criações para si e participou de TODAS as jogadas que resultaram em gol. O Oscar e o Damião foram espetaculares no Beira-Rio.

Impecável e implacável, o Inter não teve medo de encontrar a felicidade. Guiñazú corria feito louco, como sempre; bateu o joelho, mancou um pouco, mas El Cholo colorado não se entrega – afinal, pra ele, cada jogo é uma final de Copa do Mundo. Dátolo com uma disposição argentina de ser: correu por todo o campo, deu passes de gol, foi sempre participativo e jamais se escondeu das jogadas. Damião (em “” fase) tem 11 jogos e sete gols, voltou a ser o velho artilheiro de sempre e fez gol de todo tipo. Oscar espetacular deu lançamento de mais de 50 metros do pé do Nei, jogou perfeitamente, assim como o resto do time. Com o ego ferido na Vila, Inter descontou no The Strongest que não teve poder nenhum de reação.

Semana que vem tem jogo na altitude, mas o nosso adversário + altitude não é mais forte que o Inter. Dá pra vencer lá também.

Avante, Inter. Rumo ao TRI!

sábado, 10 de março de 2012

Inter vence e quem convence mesmo é Jesús


Gauchão: Santa Cruz 1x2 Inter

O Inter, com força máxima, foi até a casa do Santa Cruz pra mostrar ter tudo aquilo que não mostrou contra o Santos: sangue nos olhos. O jogo começou e D’alessandro parecia estar em uma daquelas noites impecáveis do gringo, com matadas no peito, giradas sobre o adversário, passes inteligentes, mas isso tudo durou pouco... muito pouco. O principal jogador do time sentiu a coxa, não no mesmo lugar onde tinha sentido contra o Ypiranga, preocupou e preocupa, saiu do campo direito para o vestiário e foi substituído muito bem por Dátolo.

Não sei se a causa da derrota avassaladora para o Santos na quarta tenha se passado direta e especificamente pelos três volantes, mas o Inter de hoje tinha outros ares. Toques de bola precisos, ATITUDE, sangue nos olhos como disse no começo da crônica, virada de jogo e bola no peito ou no pé do companheiro. Enfim, o Inter transmitia uma “vibe” muito legal com o esquema de sempre, o esquema ideal do Inter. Era sobre isso que eu queria falar: o time ideal do Inter, que deve jogar junto independente de atraso no treino ou não, é o time que o Dorival colocou em campo hoje com Tinga e Dagoberto – claro, e o D’alessandro que saiu machucado.

Claro que o Dorival pisou na bola e isso fez com que os torcedores ficassem com uma pulga atrás da orelha. Poxa, Dagoberto e Tinga, dois profissionais de altíssimo nível, dois profissionais que depois do treino vão pra casa ver um filme com a família. Os dois de extrema confiança jamais deveriam ser barrados para um jogo decisivo como contra o Santos; pra esse pequenino erro dos dois bastava uma conversa ou um puxãozinho de orelha. E, convenhamos, muito estranho quando o jogo estava 2 a 0 a punição ter acabado...

Rumando para os gramados...O Inter começou com pressão de D’alessandro – quando ainda estava no jogo – que penetrou na área e bateu cruzado. Wender espalmou e Mimica chutou pra longe. Aos 4, o gringo de novo tenta um canhotaço de fora da área e a bola ia morrendo no ângulo, mas o goleiro espalma. Aos 18, depois de muita pressão, o substituto de D’alessandro vez jus a obrigação de entrar no lugar do melhor jogador do time, recebeu a bola e chutou de fora da área. A bola quicou e Wender não pegou. A única chance real de gol do Santa Cruz no jogo partiu dos pés de Tiago em uma cobrança de falta, onde Muriel tocou os dedos na bola e ela bateu na trave. Dagoberto, que fez fila, e Dátolo, que chutou de fora da área, não encontraram a felicidade.

No começo do segundo tempo, Tinga dribla, tenta penetrar na área e é derrubado – por isso Tinga fez tanta falta na Vila, porque é um volante que penetra na área, que chega de surpresa –, Nei cobra a falta no poste. No rebote, Dagoberto chuta e Wender defende com o pé, no susto. Aos 8 minutos, o Inter trocou passes (que pareciam ingênuos), assim como o tinham feito inúmeras outras vezes no jogo, na frente da área do Santa Cruz. Os segundos se passavam, um minuto se passou e o Inter continuava a trocar passes que pareciam sem objetividade. Até que a bola chegou aos pés de Damião fora da área, que viu o goleiro adiantado, meteu um pataço para o gol e foi abraçar o Dorival. Obra prima, pintura, no ângulo! Golaço pra ficar na galeria da carreira do 9 do Inter.

Disse lá em cima que o Santa só tinha tido uma chance de gol em todo o jogo, é porque a outra foi gol mesmo. O golaço de Damião nem tinha esfriado e o lateral do nosso adversário bateu de fora da área. Muriel tentou tocar na bola, mas faltou braço. Não posso negar que foi outro golaço. Mas vocês devem estar pensando que não narrei os momentos perigosos do nosso adversário, é porque, na verdade, eles não existiram. Foram somente esses dois lances mesmo. Quem levou perigo de novo foi Dátolo, aos 16, quando entrou na área e recebeu de Dagoberto. O gringo tirou do goleiro, mas errou o alvo e a bola lambeu o poste. O Inter ainda teve chance de liquidar com Oscar que bateu de bico, mas dessa vez Wender defendeu.

O Inter correu muito durante o jogo, mostrou estar afim da vitória e construiu muito bem as jogadas: de pé me pé. O que faltou foi o último toque, a finalização, o chute a gol. O Dátolo deu mais movimentação ao Inter e vai ser substituto de D’ale na terça, pela Libertadores – já que provavelmente o gringo não jogará. Jesús, guardem esse nome, porque ele tem muita história pra contar a nós!


Terça-feira tem guerra dentro dos gramados do Beira-Rio e o Inter tem duas opções: Vencer ou ganhar.

Avante, Inter!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dorival, Neymar e árbitro acabam com o Inter

Libertadores: Santos 3x1 Inter

O fato de o Dorival dar indícios durante a semana que ia escalar o time do Inter com três volantes não me apavorava tanto por ele ser um técnico ofensivo. O Grêmio veio jogar na nossa casa com três volantes, anulou o meio campo do Inter e nos venceu com volantes que chegavam a frente – confesso que, no começo, gostei dos três volantes, mas hoje, mesmo sob tortura, JAMAIS acharei inteligente o Inter jogar com três volantes. O Dorival armou um time que jamais jogou junto e o próprio técnico aniquilou o Inter antes mesmo de o jogo começar.

O Santos começou pressionando e o Inter só fazia ligações diretas, não conseguia ficar com a bola. Ganso tocou para Borges que é SUPOSTAMENTE “tocado” por Índio, o árbitro Evandro Roman marcou pênalti (que não existiu). Neymar cobrou e marcou. De tanto o Santos pressionar, somente aos 25 minutos de jogo que o Inter conseguiu um ataque. Nei cruzou e Elton se esticou todo, mas faltou perna pra mandar para o gol. O time da casa pressionou todo o resto do primeiro tempo e o Inter não concluiu nenhuma vez na primeira etapa.

No segundo tempo o Dorival quis corrigir o que errou – Dátolo entrou no lugar de Elton – e D’alessandro tocou para Nei pifar Damião, este chutou e Rafael fez milagre. Mas logo Neymar saiu em velocidade, passou por três colorados e, chutando por cima do Muriel, fez o segundo do Santos. No segundo chute do Inter a gol, Kleber lançou na medida para Oscar achar Damião livre, que chutou para marcar o primeiro e único gol do Inter no jogo. Nessas alturas, Dorival – em noite negra – fez outra burrada ao tirar D’alessandro do jogo, o pensador do time. Aí, Neymar consagrou a vitória ao Santos com outra pintura de gol.





O Inter, mesmo com três volantes, deu total liberdade para o Neymar jogar e ele estava em noite iluminada. Se o Dorival montou o time à lá Celso Roth, este time deveria, NO MÍNIMO, retrancar o campo ofensivo do adversário fazendo com que este não conseguisse marcar, mas ao contrário disso, Neymar passou pelo campo colorado inteiro para marcar o segundo e terceiro gols. O Dorival cometeu uma grande burrada ao escalar esse time, mas não acho que isso seja motivo de demissão como muitos colorados querem, até por que o mercado de treinadores tá magro demais. Se for pra substituir o atual técnico, o profissional para vir em seu lugar TEM DE ser um Abelão, Murici ou um Guardiola da vida.

O Inter que jogou hoje não ganha Libertadores e nem competição alguma. O Dorival deve remodelar o Inter no esquema anterior e sem o Bolatti, que é de uma lerdeza surreal. Mas os jogadores não podem ser completamente responsabilizados por esse chocolate na Vila, o Dorival acabou com seu próprio time antes de ele ter entrado em campo. Agora, uma constatação realista nesse jogo foi: árbitros brasileiros não podem apitar jogos de Libertadores nem que um meteorito com larvas de um ser vivo caia na Terra. Impressionante a péssima qualidade dos árbitros brasileiros não só apitando Libertadores, mas todas as competições.

Se o Dorival fizer o time jogar como antes, podemos sonhar com o título, e time o Inter tem de sobra pra isso.

AVANTE, COLORADO!

sábado, 3 de março de 2012

1, 2, testando.

Gauchão: Inter 2x1 Ypiranga

Na lanterna dos afogados. Foi nesse espírito que o Ypiranga veio ao Beira-Rio enfrentar o Internacional. Enfrentar foi modo de dizer, ele veio cumprir tabela, por que pouco apareceu no jogo. No primeiro lance do Inter em contra-ataque, Oscar driblou a marcação e tocou para Dagoberto, na entrada da área. Este pifou Damião na marca do pênalti, mas bateu mascado. João Paulo ficou com o rebote, bateu cruzado e o zagueiro salvou em cima da linha com o braço. Como “a regra é clara”, bola no braço dentro da área é pênalti, mas o árbitro estava com a cabeça na lua e não marcou nada. Não se esqueça desse homem, ele foi a figura 1 do jogo.

Depois, Oscar – brincando de jogar bola 1 –, levou pela ponta esquerda, cruzou rasteiro e encontrou Dagoberto dentro da área. Ele soltou a bomba, mas a figura 2 do jogo, Vizzoto, fez uma defesa espetacular! Até que, aos 29, Oscar cobrou impecavelmente uma falta, tirou a bola da barreira e deixou a figura 2 do jogo sem reação. Inter 1 a 0, mas três minutos depois, depois de um cruzamento, Anderson Silva apareceu livre e cabeceou para o gol impedido, porém, validado pela figura 1 desastrosa do jogo: o árbitro. Quando João Paulo sofreu falta, caiu, e foi pisado na CABEÇA, sabe o que a figura 1 do jogo, o árbitro Roger Goulart, fez? Nada!

No segundo tempo, Dátolo (a figura 3)e Nei entraram no time, João Paulo e Bolatti saíram. Na primeira jogada do gringo no jogo, Dátolo cruzou, Damião recebeu, girou e bateu na rede pelo lado de fora. A figura três – que eu acho que deveria ter o nome de Dáloto e não Dátolo porque é estranho –, recebeu na entrada da área e bateu colocado. Vizzotto, a figura 2 do jogo, fez outra defesaça. Até que aos 14, Damião recebeu na área depois de um cruzamento milimétrico do Elton, e fez o dele.


Depois do gol, a figura 3 do jogo deu um jogo de corpo do jogador do canarinho e a figura 1 deu amarelo pra ele. Quer dizer que pisão na cabeça pode e jogo de corpo não, Arnaldo? Voltando para o que interessa, o Nei consagraria sua volta com um gol depois do cruzamento de Dátolo, mas o árbitro disse que estava impedido. EU acho que não tinha impedimento algum na jogada...

A verdade é que o Inter ganhou movimentação com Dátolo, foi um alívio ter o Nei de volta e o Elton em seu lugar. Lá, o volante de origem rende muito mais, deu cruzamento preciso para o segundo gol do Inter. Obviamente que hoje tudo não passou de um mero teste, um aprimoramento pra que tudo esteja devidamente em seu lugar pra quarta. Todo mundo sabe o que nos espera quarta-feira, e precisamos melhorar pra enfrentar o Santos. O Inter, com D’alessandro, sempre cresce em momentos decisivos e esperamos que não seja diferente contra o atual campeão da América.

LIBERTADORES: EU QUERO TUDO DE NOVO!