quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Novo reencontro. Velhos ídolos.

Pré-jogo: Inter x Fluminense


Utilizo aqui uma frase do eterno e magistral ídolo Paulo Roberto Falcão, dita quando este foi quase expulso do cargo de técnico do nosso clube: “As pessoas passam, mas o Internacional fica.” Pessoas como Escurinho e Figueroa, Rafael Sobis e Edinho passaram, marcaram a história do Inter, foram e são idolatrados como multicampeões que foram.

Edinho: o capitão que ergueu a taça de campeão da Sul-Amenricana em 2008. Parou o Barcelona em 2006 com a gigantesca colaboração do Índio. Foi também responsável por quebrar com uma cotovelada o nariz do mesmo Índio. Conquistou todo o tipo de título com o Internacional. Escreveu uma linda e real história aqui e se consagrou como um ídolo do tamanho do Gigante da Beira Rio.

Rafael Sobis: da minha terra – erechinense –, autor do gol contra o São Paulo em pleno Morumbi, com 50 mil pessoas lotando-o, pela Libertadores em 2006. Gol este que levou Pedro Ernesto Denardin a nunca mais sair da cabeça do torcedor colorado com sua narração na Rádio Gaúcha. Sobis também foi autor do segundo gol contra o mesmo São Paulo. Contra o Chivas, em 2010, esticou seu dedo a ponto de que este crescesse 3 cm para que pudesse tocar o bico da chuteira na bola e empatar aquele jogo complicado pela final da Libertadores. Depois do bicudo, caiu de ombro no chão, levantou e juntou as mãos em oração. No mundial contra o inesquecível Mazembe, chorou feito criança... não, chorou feito torcedor colorado quando fomos atropelados e saímos de lá com o mísero terceiro lugar.

Abelão: o “técnico-vice” que com seu perfeito e impecável trabalho deu ao Inter sua primeira Libertadores e fez do dia do mundial, o inesquecível 17 de dezembro de 2006, um dia em que Porto Alegre, Rio Grande do Sul e o mundo jamais viverão igual. Abel Braga, como treinador, deu o pontapé inicial para o Inter Campeão de Tudo que conhecemos hoje. De vice a campeão mundial, Abel se tornou o santo milagroso dos colorados.

Domingo reencontraremos essas três figuras que fazem parte do nosso álbum vencedor de tudo no Beira Rio. Além de eles terem vestido e honrado a camisa do Internacional, os três, com certeza, têm o coração colorado. Apesar da pequena mágoa do Sobis em o Inter não tê-lo querido renovar o contrato para 2011, ele é Inter e ninguém vi apagar sua história aqui. Espero que ele tropique com a bola como fez em 2006 contra o São Paulo, mas que não consiga levantar para fazer o gol no Inter domingo. Espero que o Edinho dê uma forcinha e se atrapalhe na defesa. E espero que o Abelão jogue com o Fluminense, mas que torça pelo Inter.


Domingo promete Beira Rio lotado para rever os velhos, eternos e inesquecíveis ídolos. Precisamos, com todo respeito, bloquear a qualidade dos três, somarmos três prontos e entrarmos finalmente na zona de classificação para a Libertadores da América 2012... por que eu quero tudo de novo!

2 comentários:

Vinícius disse...

Apesar de achar que nossa diretoria não avaliou o caso Sobis da forma que deveria, em resumo, penso quase da mesma forma que você.
O Inter esta acima de TUDO e todos. E desta forma tem que ser e para todo o sempre. Amém

Kelly Casagrande disse...

A nossa diretoria é muito burocrática. Sim, o Inter eternamente estará acima de tudo e de todos. Amém. (Obrigada pela sua participação aqui no blog, Vinícius!)