Gauchão: Avenida 3x2 Inter (reserva)
Sabe aquele tipo de jogo que parece que seu time vai atropelar o adversário mais ainda no segundo tempo? Aquele jogo de um tempo só que parece que ficou barato para o adversário? Pois é... O Inter, hoje, ressuscitou um quase morto e provou na prática que o jogo só acaba quando termina, quando o árbitro dá a sentença final, o apito final.
O jogo começou com o Inter reserva dominando, tocando bem a bola, virando o jogo, movimentação de time entrosado e etc. Primeiro, Zé Mario – que tem nome de gente velha, mas é novo – deu um toquezinho açucarado para Gilberto e, o homem-promessa que já não é mais promessa por que mostrou que sabe jogar, chuta e a bola entra chorada no gol. Logo depois, o mesmo Gilberto ultrapassa meio campo deixando metade do time do Avenida comendo poeira, ajeita a bola e mete um balaço que o Rodrigo Feijão/Feijoada/Feijãozinho cata.
Até aqui, o primeiro nome do jogo: Gilberto (guardem esse nome, fará sucesso no futuro), a partir daqui, um outro nome: Fabrício. Esse aí, o Fabrício, recebeu a bola e voou pela lateral, chegou no bico da área e, propositalmente, chutou meio sem ângulo. A bola lambeu o travessão e quicou dentro do gol. Golaço! Até nesse momento, realmente, saiu muito barato para o Avenida, mas não se iludam, esse era um jogo de um tempo só para o Inter.
No segundo tempo, num lance raro bem arrumado pelo Zé Mário, o garoto cruzou e Jô – ele estava no jogo? – chegou atrasado (ah, vá!). Depois daí o Inter foi para o mundo da lua, principalmente o Bolívar. Quem diria... ano passado os colorados pensavam que o ex-General não podia piorar.
Num escanteio cobrado pelo 10 do Avenida, Muriel fez grande defesa espalmando para o lado, mas a bola caprichosamente caiu na cabeça de Leonardo com o gol escancarado na sua frente. Aí, gol. Num lance do Inter no meio de milhares do Avenida, Élton se largou para a área do adversário, tocou para Gilberto que chutou, Feijão espalmou e ela voltou para Élton, mas na hora do chute ele saiu mascado. Aí vem o nome do Avenida: Vinícius. O guri de 1,30m mais ou menos entrou na área e encobriu o Muriel... Báh! E o da virada foi Alex, com a sola do pé.
A verdade sobre o jogo é que o cansaço pegou, a falta de ritmo bateu. O Inter jogou equilibradamente bem no primeiro tempo e, no segundo, caiu muito de produção. A zaga com Bolívar deu uma ajuda e tanto ao adversário, Dorival e Fernandão ficaram estarrecidos com a virada e aposto que os torcedores também. Fazer dois gols, estar com a vitória quase garantida e deixar, em 45 minutos, o adversário estufar sua rede por três vezes tem que ter zaga fraca mesmo.
Apesar do resultado do jogo, devemos convir que esse foi o segundo jogo em que as atenções estão voltadas ao D’alessandro. O monstro ídolo e sua novela da China. Há dois dias parecia que estava com os dois pés na China, agora parece que está com os pés e a alma no Inter. Uma coisa é certa: dia 25 o Gigante vai rugir e o D’alessandro vai jogar.
Um comentário:
O Jô já está provado que não dá...esse técnico cara de a´guia q tbm não está a altura do Internacional...então, esse filme já vimos no ano passado e infelizmente vai se repetir. Quando acordarmos, já vai ser tarde!!!
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