sábado, 7 de julho de 2012

Chegada, reencontros e três pontos...

Brasileirão: Inter 2x1 Cruzeiro

A maior contratação do futebol gaúcho foi oficializada pelo Inter e desembarcou hoje em meio a um mar de 3 mil colorados no aeroporto. Ovacionado, Diego Forlán, o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, chegou ao estádio Beira-Rio como ídolo. Depois de saudar à torcida, Forlán foi esconder-se do frio em um dos camarotes do estádio para assistir ao jogo que era despedida de Oscar e Damião, convocados para as Olimpíadas.


Do outro lado do campo, ironicamente vestido de azul, se encontrava as madeixas de Paulo César Tinga, um ícone na história do Internacional. Embaixo da casamata adversária estava o treinador campeão da Libertadores da América de 2010 pelo Inter. É quase irônico dizer que Celso Roth foi campeão de alguma coisa, mas o pior é que foi.

O Inter, outra vez, não repetiu seu padrão de jogar futebol com posse de bola. O Cruzeiro era quem tinha mais a redondinha em seus pés, porém, para a sorte dos 10 mil colorados que quase congelaram no Beira-Rio, o time do defensivo Celso Roth não ameaçava. Parece que o número 7 tem uma ligação e uma ‘vibe’ bacana com o Forlán: usa a camisa 7, embarcou para POA no dia 7, do mês 7, no portão 7 e justo aos 7 minutos  do primeiro jogo que o uruguaio assistia como colorado, viu D’alessandro, Dagoberto e Oscar trocarem passes precisos, até que o último entro na área com a bola e chutou de direita para marcar o primeiro do Inter e manter uma certa tranquilidade no jogo.

O Cruzeiro, porém, se viu obrigado a correr atrás do prejuízo e ficou mais com a bola. O jogo ficou mais corrido, mas nenhuma equipe assustava. Até que aos 30 minutos, Magrão passa pela Avenida Nei – que foi um completo desastre no jogo, a não ser por uma roubada de bola –, ajeita e chuva. O travessão amigo impediu que o time azul empatasse. Seis minutos depois, Dagoberto serviu Damião que, depois d deixar os dois zagueiros para trás, chutou de esquerda e marcou o segundo do Inter. Os gols da dupla olímpica mostrou que o Mano ferrou com o time do Inter. Tinga só não fez o crime porque Muriel saiu bem na defesa. E Dagoberto só não fez o gol porque a bola foi carinhosamente pra fora.


O Inter apagou no segundo tempo. Não tínhamos jogada de ataque, nem posse de bola, nem compactação, nem velocidade e muito disso se deve a preparação física precária que temos. Desde que o Fábio Mahseredjian saiu do Inter, cada vez mais o rendimento cai. Se conseguimos um resultado elástico no primeiro tempo, beleza, mas se temos que busca-lo no segundo, falta fôlego. Não lembro quando foi a última vitória de virada do Inter. Um jogo ganho dessa maneira mostra que o time tem pulmão pra correr e virar o jogo, coisa que o Inter pós Fábio não faz.

A primeira boa jogada do segundo tempo ocorreu aos 19 minutos, saiu dos pés de Léo, numa bicicleta que Muriel viu quando a bola já estava dentro do gol. Tivemos ainda a entrada de Bolatti, ovacionado, os gritos de “burro” para Dorival e só. O bom mesmo desse jogo formam os três pontos que o Inter conquistou.

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