terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ganhar para ver uma "luz no fim do túnel"

A gente sabe que o jogo de sábado contra o Santos foi um verdadeiro jogão, só nós não podemos nos dar o luxo de considerar um mísero empate em casa em um resultado bom. Antes de sábado já tinha muitos colorados desacreditados, imagina depois... Mas, acalmem-se, ainda há uma fraca luz no fim do túnel. É quarta, as 19:30 da tarde virando noite, no gramado mais belo do mundo e com o concreto mais sagrado lotado, o Internacional duela com o líder Fluminense.

A direção ainda não jogou a tolha, matematicamente falando, ainda temos raríssimas chances de títulos. Temos que vencer os últimos seis confrontos que nos restam e torcer por resultados paralelos para que possamos erguer o caneco. Eu ainda acredito. Só que tem horas que a gente se desanima e pensa que não dá mais, mas dá. Vai dar. Tem que dar.

Todos nós sabemos que o Fluminense é líder não porque caiu de pára-quedas lá na primeira posição. Ou porque tem um padrinho o empurrando para lá (não posso dizer o mesmo do Corinthians). O Flu tá lá porque merece estar, e porque joga muito pra tá lá. Tá lá porque tem o Muricy, Washington e, o mais perigoso: o Conca. O gringo que é considerado o cara que mais joga no campeonato brasileiro. Olho no baixinho, Roth.

Se o Fluminense tem seus pontos fortes nós também temos. D’ale, Sobis – que voltou de lesão e fez um partidáço sábado –, Damião entre outros. O time que deve enfrentar o Flu deve ser:
Renan – concordo com ele no gol, tem que ter ritmo e desaprender a levar gols bobos;
Bolívar – o melhor do jogo de sábado;
Índio – guerreiro como sempre, vai ajudar o Bolívar à parar o Conca, mas lembrando que o gringo do Flu não vai receber marcação especial. Até porque abre lugar em outros setores. O esquema vai ser o mesmo que foi usado contra o Neymar;
Nei – vem jogando muito;
Guiñazu – esse não tem nem o que dizer. Se todos tivessem a vontade do careca...
Wilson Mathias – no jogo contra o peixe ele mostrou porque o Fernando Carvalho o chamou de espetacular. Jogou bem e por alguns momentos me pareceu o Sandro em campo;
Kleber – voltou a fazer cruzamentos como colocados com a mão. O cruzamento foi dele para a cabeçada do Damião empatar no sábado;
D’alessandro – as melhores jogadas saem dos pés desse gringo aí. Hoje ele saiu do treino com dores por causa de uma trombada, mas é presença certa amanhã. Sem ele, não dá;
Giuliano – substitui o Tinga que está se recuperando de dores pro Mundial. O Giuliano não tá jogando tudo o que jogou na Libertadores, mas dá uma qualidade a mais pro time;
Sobis – repito: este voltou de lesão e jogou muito!;
Alecsandro – se não tem tu, vai tu mesmo. Lá vai Alecsandro à campo pra botar sua cara a tapa. Espero que a torcida se redima com ele e fique tudo em paz. A verdade é que o esquema é que racha com o cara. Nunca tem ninguém do lado dele, ele tá sempre isolado. Aí é difícil fazer gol. Tenho minhas intuições de que o gol que dará o título mundial ao Inter em dezembro será do Alecsandro.

Agora é tudo ou nada! Se empatar pode jogar a toalha, capotar o jipe, capar o gato, tirar a bombacha. Tem que ganhar. Dá pra ganhar. Esse jogo é a nossa última e mísera esperança que nos resta de o milagre do tetra acontecer. Esse é o jogo pra ganhar e ver, de novo, a luz no fim do túnel. Se ganhar, ainda dá. Se empatar, se foi. Se perder, xiiii...






Avante Inter!
Que delícia seria ganhar a Libertadores, Campeonato Brasileiro e Mundial em um só ano...

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