Você deve estar pensando que eu falo do Internacional propriamente dito, pois, de certa forma, não. Eu falo do melhor jogador da América em 2010. Pois é, falo de Giuliano: o talismã colorado, o predestinado, o iluminado, o melhor.
Na tarde dessa quinta-feira, o mais glorioso e amado camisa 11 da última década colorada, foi eleito pela Conmebol – com a ilustre participação de jornalistas dos países de clubes que participaram da Libertadores 2010 –, o melhor jogador da Libertadores da América. Giuliano fez nada mais nada menos que seis gols decisivos. Eu os chamaria de salvadores da pátria; de última esperança; ou de qualquer outra coisa que já pensávamos que fosse impossível acontecer, mas acontecia: o gol.
Mesmo sem ser titular, o talismã colorado nos salvou de várias partidas mal jogadas ainda sob o comando de Jorge Fossati, nos salvou também, de vários ataques cardíacos. E, se hoje os colorados têm o segundo título da Libertadores, isso deve-se ao Giuliano. Sem ele jamais ganharíamos. Eu digo jamais.
Mesmo com algumas poucas vaias descaradas e injustas que ele recebeu de alguns torcedores sem-cérebro no jogo contra o Fluminense, ele continua amando vestir a vermelhinha e diz também que não quer sair do colorado sem antes servi-lo na Libertadores 2011.
A verdade é que Giuliano mereceu e muito ganhar este selo de melhor jogador não só pela sua história de vida sofrida, pelos dias que passou fome, mas pela pessoa sensacional que é e pelo seu ótimo lado jovem-profissional que vem mostrando ser. O camisa 11 é um jogador e tanto que tem muito, mas muito crédito com a torcida.
O garoto escreveu seu nome com carvão na pedra da história do Internacional e ninguém nem vaia nenhum irá tirá-lo de lá. Giuliano foi e é um nome importantíssimo pra história vermelha assim como foi Falcão, Figueroa, Fernandão. Quando velhinho e grisalho, Giuliano irá depor para o filme com mais bilheteria dos últimos tempos no Rio Grande do Sul: “Os 150 Anos Colorados.” Quando rodeado de netos, bisnetos, tataranetos, o garoto do sorriso metálico – que lá não terá mais ferros na boca – contará para eles o quão importante ele foi para o Inter, e o quanto a torcida ainda o agradecia e o admirava.
Sorri, Giuliano. Comemora! A América é colorada e tua também... especialmente tua.
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