sábado, 6 de novembro de 2010

Merecidamente, o melhor da AMÉRICA

Você deve estar pensando que eu falo do Internacional propriamente dito, pois, de certa forma, não. Eu falo do melhor jogador da América em 2010. Pois é, falo de Giuliano: o talismã colorado, o predestinado, o iluminado, o melhor.


Na tarde dessa quinta-feira, o mais glorioso e amado camisa 11 da última década colorada, foi eleito pela Conmebol – com a ilustre participação de jornalistas dos países de clubes que participaram da Libertadores 2010 –, o melhor jogador da Libertadores da América. Giuliano fez nada mais nada menos que seis gols decisivos. Eu os chamaria de salvadores da pátria; de última esperança; ou de qualquer outra coisa que já pensávamos que fosse impossível acontecer, mas acontecia: o gol.


Mesmo sem ser titular, o talismã colorado nos salvou de várias partidas mal jogadas ainda sob o comando de Jorge Fossati, nos salvou também, de vários ataques cardíacos. E, se hoje os colorados têm o segundo título da Libertadores, isso deve-se ao Giuliano. Sem ele jamais ganharíamos. Eu digo jamais.


Mesmo com algumas poucas vaias descaradas e injustas que ele recebeu de alguns torcedores sem-cérebro no jogo contra o Fluminense, ele continua amando vestir a vermelhinha e diz também que não quer sair do colorado sem antes servi-lo na Libertadores 2011.


A verdade é que Giuliano mereceu e muito ganhar este selo de melhor jogador não só pela sua história de vida sofrida, pelos dias que passou fome, mas pela pessoa sensacional que é e pelo seu ótimo lado jovem-profissional que vem mostrando ser. O camisa 11 é um jogador e tanto que tem muito, mas muito crédito com a torcida.


O garoto escreveu seu nome com carvão na pedra da história do Internacional e ninguém nem vaia nenhum irá tirá-lo de lá. Giuliano foi e é um nome importantíssimo pra história vermelha assim como foi Falcão, Figueroa, Fernandão. Quando velhinho e grisalho, Giuliano irá depor para o filme com mais bilheteria dos últimos tempos no Rio Grande do Sul: “Os 150 Anos Colorados.”  Quando rodeado de netos, bisnetos, tataranetos, o garoto do sorriso metálico – que lá não terá mais ferros na boca – contará para eles o quão importante ele foi para o Inter, e o quanto a torcida ainda o agradecia e o admirava. 


Sorri, Giuliano. Comemora! A América é colorada e tua também... especialmente tua.

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