Os ventos do Guaíba sopram calmos, lentos e sem trazer nada de tão importante. A casa oval-vermelha construída literalmente em cima do rio, também está calma, mas diferentemente do Guaíba, no imenso monte de concreto sagrado rodeiam algumas preocupações, desconfianças, temores...
A maré do gigante da Beira Rio ondulou um pouco com a contratação de Zé Roberto, ex-Vasco, que já havia se destacado bastante no Flamengo. Já disputou a Liga dos Campeões, mas jamais a Libertadores, por isso ele se diz muito motivado a mostrar o que sabe fazer com a bola. E é bom jogar bem mesmo – pra mim é jogar bem, ou rua.
Outro reforço que chegou simultaneamente com Zé Roberto foi Alex, ex-Fluminense. Pelos boatos, este vai ter alguma participação no time B, já que o Siegmann, com todo o respeito, é bobinho demais a ponto de não querer que o time principal jogue algumas partidas aleatórias no Gauchão antes de estreiar na Libertadores. Essa semana surgiu mais uma especulação do Inter, agora é sobre o Zé Roberto, do Santos.
Zé Roberto, Cavenaghi e Alex. Reforços confirmados. |
A venda de Giuliano, eleito o melhor jogador da América – fez milagre pelo Inter fazendo gols inacreditáveis e que foram decisivos para a conquista da Libertadores –, foi como jogar água gelada na nossa cabeça quente e suada: um choque. A diretoria vendeu o Giuliano desesperadamente em procura de dinheiro no caixa. Ao final da Libertadores o garoto valia quase o dobro do que o Inter recebeu por ele hoje, mas esperaram demais.
Outra contratação que me parece um pouco melhor que todas as outras, é o Cavenaghi que jogava no Bordeaux. D’alessandro já jogou com o hermano Cavenaghi pelo River Plate, o que me parece algo bom. Bom não foi a recusa do Internacional em trocar o velho e franzido Guiñazu por Dagoberto e Cleber Santana. El cholo é ídolo, corre em campo como ninguém, se sobressai nos treinos por suas corridas que cansam até quem olha, mas não ele. Guiñazu é guerreiro e independentemente das propostas do Boca e São Paulo, independentemente da declaração dele ainda lá em Abu Dhabi de que só se fosse louco não aceitaria uma proposta do Boca, ele continuará correndo e dando o sangue dele nos jogos. Essa sempre foi a característica do Guiñazu, e foi isso que tornou-o ídolo da torcida.
O problema que vai nos assombrar por mais esse ano será: Quem é que vai ser a pessoa que vai tomar posse da camisa 1? Não sei, ninguém sabe e garanto que nem a diretoria e o Roth sabem. Lauro está na frente nessa briga, mas se for pra disputar a Libertadores com o Lauro, eu largo mão...
No mais, está tudo indo aos trancos e barrancos, assim como o time B que mais se parece com o D.
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