sábado, 19 de março de 2011

Futebol que é bom, nada...

Inter 0x0 Novo Hamburgo

A tarde ensolarada que fazia hoje propiciava ao Inter, jogando em casa, que jogassem uma belíssima partida de futebol e conquistassem três pontos muito bem vindos com a dupla que tanto se quis ver jogando junto: Rafael Sobis e Cavenaghi. Mas Ceslo Roth tratou de enterrar a animação colorada já no primeiro tempo...

Os pouco mais de 11 mil colorados que pagaram e foram ao Gigante da Beria Rio não mereciam ver o que viram: muito, mas muito pouco futebol, amigos. Os torcedores puderam tirar uma soneca, tomar um chimarrão e contar uns “causos” mo Gigante, de tão sonolento que estava o jogo. Além disso, o Inter tinha três volantes que o técnico colorado tanto ama e dois laterais, tendo Sobis e Cavenaghi mais a frente. Podemos dar um mínimo desconto para esses jogadores – em hipótese alguma para o técnico, até porque ele não tem crédito algum com a torcida – que treinaram apenas um dia juntos, consequentemente sem entrosamento algum.

É difícil comentar o jogo de hoje porque não há o que comentar.

Depois que a seleção sub-20 conquistou o título sul-americano, o Juan – ZAGUEIRO – disse que queria voltar pra Porto Alegre e que esperava ser usado como zagueiro, que é a posição dele, onde ele se ajeita e joga melhor. Celso Roth tranformou Juan-zagueiro em Juan-lateral, e todos sabem que a maioria dessas “adaptações” não dá certo. Pra quem viu o jogo sabe do que estou falando: dos cruzamentos apavorantes do Juan, dos passes errados. Enfim, Juan estava no Inter fazendo o papel de “quebra-galho”. Como eu já disse, o primeiro tempo foi ruim em quase todos os aspectos. Apenas uma jogada aqui, outro cruzamento horroroso ali, uma falta grotesca acolá e assim foi.

Não ouso em dizer que Sobis e Cavenaghi foram mal no jogo, até porque não os vi jogar. Apenas vi os dois correrem, procurarem a bola, mas muitas poucas vezes a encontraram porque o Inter não tinha ninguém adequado que criasse jogada e que fizesse a bola chegar lá na frente. Celso Roth – acredito que ironicamente – colocou o espetacular Wilson Matias fazer a função de sair com a bola, criar uma jogada, driblar... e é óbvio que ele não tem qualidade pra criar uma jogada. Então o Inter ficava assim: Wilson Matias tocava pro Guiñazu que recuava pro Índio, aí o Índio tocava pro Daniel (até eu jogo mais que ele) que tocava pro Guiñazu. Do Guiñazu pro Juan que cruzava lá na casa da tia Joaninha...

O segundo tempo foi ruim igualmente ao primeiro, com uma marcação muito forte do Novo Hamburgo – assim como foi na primeira etapa. O time adversário foi sábio, percebeu como e em quem o Inter jogava, marcaram quem criava alguma pouca coisa pro colorado: Sobis, Cavenaghi e Andrezinho e pararam o time do Inter. Portanto, o Inter só tinha jogadas aéreas, mas não tinha quem cruzar. Quando Oscar entrou o Inter melhorou muito pouco, mas teve algumas chances. Damião entrou no lugar do Cavenaghi e quase fez um gol de cabeça, mas saiu do jogo sem gol. 

E... o Rodrigo estava em campo hoje? Pois é, eu também não sei.

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