Celso Roth disse que “o jogo contra o Lajeadense seria complicado”, e foi. Não que eu queria desmerecer o adversário, mas o Lajeadense não é uma grande equipe. Mais complicado que o jogo era o estádio com iluminação tão “boa” que o carro-maca entrou em campo com os faróis ligados. Além disso, os camaradas venderam ingressos e esqueceram que tinham que acomodar todas aquelas pessoas. Aí, lugar de torcedor que é na arquibancada, passou a ser no espaço da imprensa.
O Inter dominou todo o primeiro tempo, ficou a maior parte do tempo no ataque, mas quem conseguiu guardar foi somente ele: o mágico, idolatrado e consagrado Leandro Damião. Em um lance digno de uma camisa 9 goleador, Damigol matou a bola no peito e chutou, a bola roçou a trave e foi pro fundo da rede.
O colorado atacou mais ainda depois do gol, mas desperdiçou todas as chances. Aí vem aquele ditado que a gente já conhece: “Quem não faz, leva”. E, aos 38, levou.
O maior e mais crucial pecado que o Inter cometeu foi de não ter aproveitado os sete escanteio para convertê-los em gol. Em todo o jogo foram onze escanteios contra um do Lajeadense. Outro pecado foi Celso Roth manter o Rodrigo no jogo – o amigo jogador colorado (que mais se parecia gremista) foi bondoso e dava a maioria das bolas que tocava para o Lajeadense.
O amigo Fabrício Correa, o árbitro da partida, ou era gremista ou ele era definitivamente muito ruim. O pobre D’alessandro levou muita pancada e o Fabrício nada fez, o próprio gringo disse: “O Gauchão não tem árbitro”, e isso é um problema muito velho. O jogo foi ruim, mas porque o árbitro não deixou o jogo correr, o jogo andar. Corremos um sério risco de sair de Lajeado com jogadores lesionados porque o árbitro esqueceu-se dos cartões, esqueceu-se de apitar. Seu Correa estava brincando de ser árbitro e isso não pareceu ser um jogo.
O empate não foi bom, já são quatro empates só no Gauchão. Tivemos poucas jogadas pelos lados, consequentemente, sentimos muita falta do Kleber e do Nei. O Oscar jogou brilhantemente bem e foi ele – juntos com El Cabezón – quem criou a maioria das jogadas de perigo.
No segundo tempo o Inter cochilou um pouco e contou com a grande participação do árbitro para não sair com a vitória e os três pontos na conta. Tivemos um pênalti não marcado e inúmeras, incontáveis faltas não marcadas ao nosso favor. Agora a maior preocupação é com Oscar, que levou um nocaute no quadril e é dúvida para o jogo de quarta, pela Libertadores.
A situação extracampo foi um pouco pior. A luz, provavelmente, foi cortada e os jogadores tiveram que tomar banho frio e com a luz do celular. Impressionante que nenhuma autoridade ainda permite que ocorram jogos no estádio de Lajeado.
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