sábado, 21 de maio de 2011

Começa o Brasileirão... e a preocupação também.

Santos-reserva-de-várzea 1x1 Inter


No domingo matamos e enterramos sete palmos pra baixo da terra o nosso arquirrival que estamos acostumadíssimos a provar sua pseudo-imortalidade. Depois de tripudiarmos no Grêmio, veio o Brasileirão. Brasileirão este que Falcão é especialista.

O Santos de hoje é o Inter do ano passado: Libertadores, time reserva no Brasileirão, sem muito interesse... O começo do jogo foi morno, depois o Inter pressionou com o peixe tendo um time reserva muito ruim. O colorado tentou com Damião, com Zé Roberto de fora da área, com Oscar-fominha, mas quem se deu bem foi o Santos. Aos 29 minutos o Daniel fez um pênalti bobo, Keirrison bateu e o Renan, que soterrou as gazelas no domingo, nada pode fazer.

Que me desculpe o Daniel, mas eu não sei o porquê dele ser jogador profissional. Não sei também porque o Inter insiste no Daniel-amador quando se tem Glaydson no banco. Não que o segundo é muito melhor que o primeiro, mas o Glaydson, sempre que jogou, correspondeu às expectativas. Já o Daniel é jogador de time de várzea. Mais uma vez, que me desculpe, mas nem o amigo que luta Muay Thai faria aquele pênalti. Ainda acredito que o Nei, com toda sua ruindade, seja melhor que o Daniel – isso que o Daniel nem lateral sabe cobrar.

É, no mínimo, curioso a história de que o Inter precisa levar um gol pra acordar...

O que o Inter realmente precisa há tempos é o equilíbrio de jogadas tanto pela lateral direita, quanto pela esquerda. Ultimamente nenhuma das laterais é boa. Quem foi bem foi Zé Roberto, assim como contra as gazelas. O empate veio quando Oscar deu um cruzamento rasteiro precioso e Zé negão, de primeira, meteu no ângulo do gol do Aranha que nem com suas “teias” atacaria o balaço do Zé.

Em homenagem ao amigo-gazela-imortal-que-morreu, Viçosa.
Obviamente o Inter não tinha todos os seus jogadores titulares, já que a metade está “repousando” no departamento médico. Obviamente também que o Inter era muito, mas muito superior ao time reserva do Santos - se bem que pra ser muito superior a esse Santos não é nada difícil. 

O Daniel só ia se redimir por completo se, a partir da falta que sofreu, o Zé Roberto acertaria o gol no chute de primeira que deu quando Oscar cobrou a falta. Quem não acertava nada, além do Daniel, era o Bolatti que devia estar alucinado com a convocação para a seleção argentina e o Damião que devia estar com a lambreta com o motor estragado.

O Falcão tirou Bolatti, que jogou muito mal, pra colocar o estreante Fabrício em jogo. Logo depois, saiu Oscar pra entrar Cavenaghi, mas nada mudou. Incrível mesmo era a vontade do Zé Roberto e do Tinga e a falta de vontade do resto. De novo a vontade... De novo os passes errados... De novo aquele jogo sonolento.

Tabu estabelecido e nunca quebrado: Inter nunca ganhou do Santos na Vila, e não era hoje que a história iria mudar. E me diz, Falcão, o que é que faltou pro Inter vencer o Santos reserva? É, isso é preocupante...

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