quinta-feira, 14 de julho de 2011

Futebol é oposto de justiça.

CBF corintiana 1x0 Inter

Lembram-se desse momento?


Pois bem, o jogo de hoje, mais uma vez, se marcou pela roubalheira descarada do amigo Ricardo Marques sempre, é claro, favorecendo o Corinthians. Sabíamos que iríamos jogar contra um time que vem fazendo uma incontestável campanha nesse Brasileirão e também com um time que ganha total favorecimento dos árbitros. A renda do clube dono da casa foi de mais de um milhão, metade dela vai parar no bolso do camarada Ricardo Marques e de seus assistentes de meia tigela.

Essa palhaçada da máfia dos apitadores favorecendo o Corinthians não vem de hoje, e nada me assusta se eles levantarem o caneco dessa competição. Eu só queria saber se vai demorar muito tempo pra derrubarem o corintiano Ricardo Teixeira da CBF. O pior é que a gangue não é composta só por ele e a cambada de árbitros desqualificados, tem também a imprensa – inclusive a Globo – que coloca Ronaldinho no time que quer, dá ou tira título, favorece ou desfavorece um clube e assim vai. Mas que o Corinthians continue roubando de montes, enquanto eles planejam a fraude o meu time estará passando por cima de roubos e empilhando títulos.

Jamais nos esqueceremos do título de campeão brasileiro roubado do Inter.  

Rumando para o jogo, o nosso adversário – apesar do árbitro, a casa e os torcedores ao seu favor – passou sufoco durante todo o jogo com o Internacional. O primeiro tempo, assim como o resto do jogo, foi equilíbrio total entre as equipes. Aos 20 da primeira etapa o Inter partiu para o ataque e socou o Corinthians na defesa, concluímos com Oscar, mas a bola não entrou.

 No segundo tempo, entre uma falta que não foi falta e outra, o árbitro achou mais uma falta no canto da área. Alex foi para a cobrança, mas Muriel agarrou. Logo em seguida, D’alessandro, em uma cobrança de escanteio, meteu a bola na cabeça do Xicaum, ela caiu para trás, Oscar ajeitou e meteu o pé. A bola raspou a trave e foi para fora. Falcão resolveu fazer algumas substituições. Saiu Bolatti para a entrada do Glaydson e quando este estava prestes a entrar no gramado o árbitro mandou a cobrança de lateral favorável ao Corinthians ser efetuada, enquanto Glaydson corria para fazer a marcação, o gol já havia sido feito pelo Willian. Pois é, é meio estranho um fato desses... Mas o Corinthians ganhou na sorte, no susto, no detalhe. Levou sufoco do Inter boa parte do jogo. A derrota não foi nem um pouco justa, mas nada tem de justo no futebol.

O que deve ser destacado nessa partida não é a falta de ética e moral da CBF e sua corja, mas sim o futebol apresentado pelo Internacional. Apesar de tudo, jogávamos com o time de melhor campanha do campeonato e sofremos um gol com uma ajudinha do árbitro e por uma falha da nossa defesa. O Inter, em grande parte do jogo, encurralou o Corinthians lá atrás e atacou, procurando o gol. Merecíamos no mínimo o empate, pois tivemos mais chances que o adversário no jogo, mas não aproveitamos para balançar a rede. 10 pontos nos separam do líder, mas isso não me assusta. O campeonato é longo e ninguém – não antes e nem depois do Inter de Falcão em 79 – consegue manter um ritmo desses em um campeonato tão longo.

Uma coisa que preocupa é a escassez no banco reserva e a deficiência do nosso querido lateral Nei. O careca foi bem em toda a partida, mas foi ofuscado pela bola oferecida ao corintiano onde quase se originou um gol. A avenida nas nossas laterais, principalmente no lado do Nei, tem que acabar. Não sei se o Nei é daltônico e confunde a cor das camisetas ou tudo isso é muita falta de técnica. Há muito que o Siegmann diz que está “trabalhando em contratações pontuais”, mas no banco nada se renova.

Avante, Inter! Rumo ao tetra. 

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