As lágrimas escorrendo do rosto do Damião demonstravam a sua dor por não poder jogar, por não poder estar na seleção e a dor de ter sofrido uma lesão na coxa. Ao desembarcar hoje em Porto Alegre, o centroavante colorado não conseguia disfarçar seu semblante triste. Ele também assistiu ao gre-nal do sub-23, mas de cara fechada, sem falar uma palavra sequer.
A vida profissional de Damião se baseia em dominar a bola e partir para o ataque, assim com fez contra o Figueirense, porém, aquela dominada de bola provavelmente não vai sair tão fácil da cabeça do colorado; ali, Damião sofreu sua primeira lesão e sentiu pela primeira vez na pele esses desconfortos.
Mas não é só Damião que sofre...
A dor é de todos. A nação colorada sofre junto com o artilheiro pelo “simples” fato de ele ter se tornado o jogador mais importante em 2011 e um dos maiores homens a vestir a camisa 9 colorada. Damião participou de, nada mais nada menos, que 47 de 52 jogos; isto é: em 90% dos jogos o maior centroavante do Brasil esteve em campo defendendo o Inter – podia faltar o árbitro, mas não ele. Nesses jogos, Damião marcou humildes 51 gols.
No primeiro momento, a estimativa da perda do centroavante era de 15 a 20 dias; o que era muito ruim ficou bem pior. O número simplesmente dobrou. Isto quer dizer que Damião ficará sem jogar, e consequentemente sem balançar as redes, por 40 dias. Sim, quarenta dias. A perda é tão grande quanto o Beira Rio e o Jô vai ter a missão quase impossível de substitui-lo.
O sorrisão do Damião pode voltar dia 5 de novembro, quando jogamos contra o Fluminense. A princípio, o monstro-camisa 9 desfalca o Inter por sete rodadas (oremos).
Forca, Damigol!
Nenhum comentário:
Postar um comentário