Atlético-GO 0x1 Inter
Um número tão insignificante, com tão pouco reconhecimento nas nossas vidas, mas toda vez que um colorado ouvir falar ou escrever esse número nessa semana lembrará somente de uma única coisa: LIBERTADORES. Apenas uma vez o Inter conseguiu chegar tão próximo de uma vaga nesse ano, outra vez entrou no G-4, mas logo saiu. Com uma eliminação precoce e extremamente frustrante na última Libertadores – já que fomos eliminados do Mundial com um balde de água a 1200 graus negativos e apostávamos tudo na Libertadores 2011 pra curarmos a enorme ferida que nunca se cicatrizará –, agora apenas um ponto nos separa de entrar no G-5 e, de uma vez por todas, e segurar com unhas, garras e dentes essa vaga (podemos vibrar, mas não comemorar com direito a foguetório e avenida fechada feito certos torcedores por aí...).
O Inter tinha um desfalque de nada mais, nada menos que Andrés D’alessandro – o time ganhou somente uma partida sem El Cabezón –, Nei e Moledo também estavam fora cumprindo suspensão. Em contrapartida, recebíamos um reforço de nada mais, nada menos que Leandro Damião, o Damigol, depois de longos e quase eternos 39 dias lesionado. O Brasileirão sempre esquenta nas últimas rodadas, e nesse não foi diferente. Inter jogava uma decisão de mundial hoje contra o Atlético de Goiás. O time da casa, como todo time de casa, tem que se mostrar “machão” e Hernandes chutou do meio do caminho... Muriel só acompanhou. Logo depois, Kleber ultrapassou metade do time do Atlético, cruzou na cabeça de Tinga que errou a mira do gol.
O dono da casa deu um susto e tanto quando um atleticano pifou o outro livrinho da silva para marcar, o Anselmo deu de sola na bola e Muriel milagroso catou. Aí, Andrezinho recebeu bom passe de Tinga no bico da área, viu o goleiro adiantado e meteu por cobertura; a bola carinhosamente explodiu no travessão. Então, era chegada a hora de Leandro Damião entrar em ação num cruzamento preciso de Tinga na cabeça do goleador, ele cabeceou feito um míssil e Márcio fez uma defesa incrível. O Oscar – que até então, ironicamente, não tinha voltado da seleção sub-20 – fez belíssima jogada, limpou e bateu de direita. Márcio fez milagre e a bola voltou para Tinga e o zagueiro se jogou na frente do colorado e interceptou o chute.
Até que aos 15 minutos do segundo tempo, Kleber tocou para Oscar e correu para dentro da área para receber novamente; o lateral resolver arriscar daí mesmo à procura da felicidade e encontrou. Márcio pegou tudo até então, mas furou para sorte do Inter no gol de Kleber. Depois do gol o Inter pressionou mais... uma falta de Andrezinho, uma cabeçada de Damião, um chute de João Paulo. No último minuto de jogo, pifaram Marcão livre na cara do Muriel para marcar mas, por sorte, o homem estava com o pé bem mal calibrado (ufa!).O Inter não jogou maravilhosamente bem, e nem precisava, o que necessitávamos eram os três pontos e conseguimos. Os desfalques eram de extrema grandeza, o jogo era difícil e Damião voltou sem ritmo, porém com chances de marcar gol. D’alessandro fazia uma falta visível principalmente no primeiro tempo onde os meias não criavam, apenas tocavam bola, prendiam-na e Damião ficava furioso em ficar isolado no meio de uma ilha de atleticanos.
Finalmente saímos da sétima posição e pulamos para a sexta... O Inter sim tem motivos pra comemorar – e não como certos times que fecham avenidas pra comemorar uma vitória sobre um $ídolo$ $pilantra$ –, estamos a apenas um pontinho da zona da Libertadores e domingo enfrentamos o Fluminense do eterno Abelão e Rafael Sobis, dois dos maiores ídolos deste clube. Se ganharmos, o quarto lugar é nosso! Domingo não podemos tropeçar... Gigante da Beira Rio TEM QUE estar l o t a d o e empurrar o time!
AVANTE, INTER!