As travas da chuteira de Fábio Costa cravando na perna do Tinga e o pênalti mais decisivo dos últimos anos não marcado, a estrela roubada que podia ser conquistada a partir do Tinga.
A volta de Paulo César Tinga para pincelar a América de vermelho pela segunda vez.
O maior rival formou um jogador para brilhar no Inter. Do Grêmio para a América. Duas vezes América. Lenda, mito, ídolo, GIGANTE. Mas com um coração maior ainda. Tinga conquistou cada colorado pelo futebol, pelo jeito simples e humilde de ser. Muitos jogadores vestiram a camisa do Internacional, mas pouquíssimos a amaram, a respeitaram e fizeram por merecer vesti-la como Tinga. Muitíssimo mais que um jogador: um torcedor. Um torcedor-jogador e que por muitas vezes escalou a equipe do Inter que jogaria. Foi "auxiliar técnico" de Celso Roth, de Falcão e de Dorival. Comandou os jogadores dentro do campo como poucos, joga com a garra que poucos jogadores têm. No auge dos seus 34 anos, Tinga mostrou que com força de vontade um jogador pode atuar em altíssimo nível nessa idade. Correu mais que todos num jogo recente, contra o Santos. Sangrou no jogo contra o Chivas, em 2010. Foi expulso contra o São Paulo em 2006 e em 2010 não podia ser diferente. Deu uma vida melhor para sua mãe, faxineira, fez feliz milhares e milhares de colorados e surpreendeu os mesmo hoje a tarde. Tinga anunciou que, mesmo sendo "uma das decisões mais difíceis da minha carreira", deixaria o Inter para atuar pelo Cruzeiro. E ele sai em grande estilo, depois de belíssimas atuações, depois de amar e ser amado pela nação vermelha. Vai fazer muita falta, claro, mas Paulo César Tinga sai do Inter mais uma vez sem nunca tê-lo deixado...
Até breve, Tinga.
2 comentários:
Excelente retrospectiva. Até breve Tinga :')
Boa sorte Tinga e obrigado por tudo... belo post querida. Bjus!!!
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