Brasileirão:
Santos 1x1 Inter
Inter estava
desfalcado. D’alessandro não jogou porque sentiu nova lesão – e “problema
psicológico –, o time oscilou durante todo o jogo e empatou. Agora me contem a
novidade. O Inter até começou bem, com posse de bola, mas sem muita
objetividade. A lateral esquerda era uma avenida para o Santos. Ficou
comprovado que o Kleber não tem coordenação motora suficiente para mascar
chiclete, cruzar e defender – a “renovação” que tanto se fala no Inter deveria
começar por ele.
O Santos
aproveitava o lado do Kleber, que sempre estava livre de marcação, e aparecia
na cara do Muriel. Para nossa alegria, quem finalizava na maioria das vezes era
o Miralles. Até que aos 15 minutos de jogo, a defesa colorada se perdeu feito
uma barata tonta e o Santos achou um gol com Bernardo. Aí sim, o Inter desceu
ladeira abaixo. Fred, o grande nome do Inter nos últimos jogos, errava passes
ou não tocava a bola. O Inter, visivelmente, se perdeu em campo. Ninguém mais
sabia o que fazia, como fazia ou se fazia. O fraco time do Santos – sem o
Neymar – continuava a subir pela lateral esquerda, Kleber continuava mascando
chiclete. Graças às mãos abençoadas do muso Muriel, o Inter acabou o
primeiro tempo com apenas um gol tomado.
No segundo
tempo, o Inter veio com vontade. Fernandão tirou Fred (?) para colocar Cassiano
– sendo que o Rafael Moura não tocou o pé na bola, fazia uma partida pornográfica.
Logo aos 6 minutos, Cassiano provou porque tinha de ser titular: Kleber tocou
para Dátolo cruzar na cabeça do morenão, que cabeceou a bola e empatou o jogo.
A posse de bola do Inter chegou aos 68%, vários chutes a gol e raríssimas
oportunidades do Santos. Se fosse em qualquer outro momento que o Inter
vivesse, até dava pra dizer que o empate foi injusto, mas quando se vem de um
ano inteiro de “injustiças” isso passa a ser um erro grave.
O Inter vai cumprir tabela no resto do campeonato. Na verdade, todos nós já sabíamos disso há bastante tempo, que nada mudaria no time do Inter, mas, como bons colorados, sempre “tapamos” os olhos e acreditamos na camisa – não no time. O Guiñazu, outra vez, mostrou como é que se honra a camisa de um clube, o clube que paga seu gordo salário. Miralles estava dentro da área com a bola, rodeado por Kleber e mais dois jogadores colorados, mas distantes. De fora da área, o argentino correu e, com um carrinho milimetricamente certeiro, tirou a bola do santista sem cometer falta alguma. Essa foi uma educada manifestação do Guiñazu mostrando para o resto do time como se faz a carruagem andar.
Claro que
quando o Inter chegou ao ápice da pressão, a parte física não suportou, quase
tomou gol, mas como o colorado é o senhor dos empates, empatamos. Colorados
estão traumatizados eternamente de empate.
Quero meu
Inter de volta!
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