Baixada a poeria, cabeça fora daquele jogo pavoroso de domingo contra o Flamengo, percebe-se que temos um jogo que, senão a maior, uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro e mundial. Grêmio versus Internacional, que dessa vez será na casa das azurenhas. Esse jogo vale quem fica na frente do outro, já que nosso co-irmão está a um ponto de nós.
Vale lembrar de que a paternidade colorada se intensifica há décadas. E há muitos, mas muitos jogo que o arquirrival não consegue arrancar uma vitória de nós, em casa ou fora quem manda somos nós.
Provavelmente o nosso salãozinho de festas estará cheio, então é só entrar, jogar bem, ganhar e fazer eles bailarem conforme a nossa múscia MAIS UMA VEZ.
Mudando um pouco de assunto e falando sobre a tal “crise” que estão falando que se instalou no Gigante, devo comentar que na euforia do jogo contra o menguinho muitos de nós tiramos conclusões precipitadas. Aquela derrota por três a zero foi uma escaldada de água gelada nas nossas costas quentes, já que o Inter é GRANDE e não costuma perder, ainda mais de três. Acabamos de ganhar uma Libertadores, e pra nós que ganhamos títulos importantes e internacionais toda hora, muitas vezes não damos conta que somos os donos da América, e logo seremos do Mundo. Claro que não vamos ficar só pensando que ganhamos a LA e usar isso de desculpa pras derrotas, não. Eu falo isso porque muita gente esquece desse fato quase insignificante. Tem clubes brasileiros que a Globo os conhece como ‘melhor’: Fluminense, Cruzeiro, Curínthia, etc. que a muito e muito tempo vem namorando o nosso museu.
Domingo é dia de provar a nossa superioridade novamente. Temos 22 vitórias a mais que os azuis e domingo podemos ampliar. Os azuis estão entrando em campo como favoritos – se é que em um greNAL existe um favorito. Mas é bom ver ser adversário sendo visto melhor como você, aí a gente chega lá, ganha das gazelas, e o favoritismo se vai pelo ralo. Assim como sempre foi.
GreNAL é uma mini-decisão e dá pra ganhar.
Avante Inter!
Adeus, azuis.
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