domingo, 15 de abril de 2012

Com dedo e pé de maestro...

Gauchão: Inter 3x0 Cerâmica

Com D’alessandro no banco, a chuva esfriou o time do Inter, que não conseguiu jogar no primeiro tempo. Passes errados, confusão nas jogadas, criatividade zero, o time que jogou contra o Santos parecia não ser o mesmo. A única chance clara de gol na primeira etapa foi do Cerâmica. O Inter não estava bem... O único chute a gol havia sido do Gilberto e que o goleiro tinha espalmado. Mas o Inter tinha uma preciosa e cobiçada carta na manga.

Dorival colocou D’alessandro no time e bastou alguns minutos para a torcida esquecer o frio, a chuva e o mau primeiro tempo. Nem parecia que o gringo havia ficado fora do time desde 11 de março. Dátolo tocou para o gringo na esquerda, que devolveu pra Dátolo dentro da área, na marca do pênalti, este meteu uma bomba que o goleiro salvou. A bola voltou pra Dátolo que tentou emendar uma puxeta, mas ela foi alta demais... Andrés Nicolás estava em clima de aniversário, animou o time que parecia outro completamente diferente do primeiro tempo.

Tinga recebeu a bola e caiu na área, a bola sobrou com Damião que chutou forte, o goleiro salvou a pátria do Cerâmica outra vez... e outra vez quando Dátolo deu um canhotaço. Mas não salvou uma terceira vez. Na continuação da jogada o goleiro deu rebote e a bola sobrou pro Kleber que, de primeira, cruzou exatamente na cabeça do Damião na outra ponta da área. Por sua vez, Damião cabeceou e encobriu o goleiro mas não entraria no gol, aí veio Gilerto e acabou com a novela: Inter 1 a 0.

Aí, Jajá entrou no jogo e deu uma pintura de enfiada de bola pro Damião dentro da área e este deu um toquezinho com selo Messi de qualidade, por cima do goleiro, tirou a camisa, correu para a torcida e sacramentou o Inter na semifinal da Taça Farroupinha. Mas ainda teria o show do aniversariante... Depois de um toque de calcanhar de Jajá para Damião dentro da área, que foi derrubado e o árbitro marcou pênalti. D’alessandro e Nei olharam para Dorival. Nei colocou o dedo no peito como quem diz “sou eu quem bate, professor”. Logo o careca virou a cara e olhou para D’ale, que colocou o dedo no peito e foi na bola. Era ele. O gringo correu pra bola, bateu no canto e o goleiro nada pôde fazer.

Não há chuva que não cesse com D’alessandro jogando. Não há frio que não se amenize com D'alessandro em campo. Não há tristeza que não se cure com D'alessandro nos gramados. Não há jogo feio com um camisa 10 como D'alessandro! D'alessandro: o nome da vitória do Inter, do novo ânimo do Inter. Não teve somente o dedo do maestro, teve o pé inteiro... Grande, gringo!



AVANTE, INTER!

Nenhum comentário: