Brasileirão: Inter 0 x0 Vasco
Holofotes voltados para ele, o camisa 7, a maior contratação do Inter, o maior reforço na temporada. Diego Forlán, o uruguaio que se tornou ídolo sem ter tocado na bola. O adversário? Um estável e complexo Vasco – apesar de sempre ou quase sempre ser vice. O estádio? Um Beira-Rio desfigurado, com sua capacidade máxima atual lotada para ver Forlán. Na casamata? Um dos maiores ídolos – da minha geração, o maior – da história do Internacional, Fernandão.
O jogo começou com muito equilíbrio, 50% de posse de bola pra cada lado, raras chances de gol, passes errados. Aos 10 minutos, o menino Fred achou um espaço e chutou forte de fora da área. Fernando Prass voou e tocou com a ponta da luva na bola. Depois, D’alessandro deixou um, dois, três jogadores vascaínos para trás e chutou, mas a bola foi pra fora. Depois desse lance, numa cobrança de falta, o gringo levou a mão na coxa e não conseguiu mais permanecer em campo. Para por, pelo menos, um mês. Marcos Aurélio entrou em seu lugar – que contraste! Aos 30 minutos, Elton até fez o gol para o Inter, mas estava impedido.
O Vasco assustou com Wendel, quando recebeu a bola de Carlos Alberto, para nossa felicidade chutou pra fora. Aos 37, Guiñazu deu uma pintura de passe para o Forlán que, na cara do goleiro, chutou por cima da meta. Dá pra entender... o gringo tá sem ritmo. Forlán teve outra chance de ouro. Marcos Aurélio fez boa jogada perto da risca da área e viu o uruguaio passando ao lado. Forlán dominou a bola e chutou cruzado e rasteiro, mas a bola foi pra fora.
O segundo tempo foi tão duro quanto o primeiro, com o Vasco marcando muito forte. O time visitante quase não chegava à frente, mas quando chegava levava perigo. Aos 14, Felipe cobrou uma falta e obrigou Muriel a fazer a defesa, mandando a bola para fora. Alguns minutos depois, Fabrício cruzou rasteiro como quem diz “é só fazer”. Jajá tentou chutar, mas escorregou com o gol escancarado a sua frente. O Vasco encaixou um contra-ataque, Felipe tabelou com Carlos Alberto que, sozinho da silva, chutou pra fora, para nossa alegria. Aos 42, Elton – o melhor jogador do Inter nos últimos três jogos –, cruzou com muita perfeição na cabeça de Maurides que fez o correto: cabeceou para o chão, mas a bola saiu pra fora.
O jogo acabou sem nenhuma equipe balançar as reder, o Inter perdeu mais dois pontos em casa e também a oportunidade de entrar no G-4, já que o coirmão perdeu. Particularmente, não lembro quando o Inter decidiu um jogo no segundo tempo ou quando virou um jogo. A nossa preparação física é catastrófica. O time geralmente se arrasta no segundo tempo e se atola em lesões. Por ser sua estreia, todos esperavam um resultado melhor. Forlán, mesmo sem ritmo e sem toda a preparação adequada, estreou muito bem. Teve duas ou três chances para marcar, mas faltou ritmo. Mostrou estar muito entrosado com D'alessandro. Mas mesmo com Forlán, o time desfalcado do Inter não conseguiu a vitória. Sem sombra de dúvidas, Forlán é ídolo intocável no Beira-Rio.
AVANTE, INTER!
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