Brasileirão: Inter 2x1 Ponte Preta
A expectativa pelo jogo ser fácil, ou melhor, menos sofrível do que o contra o Náutico mostrou-se fracassada logo nos primeiros minutos do primeiro tempo. Marcinho, da Ponte, chutou direto no gol e a nossa sorte é que podemos confiar no Muriel. O Inter teve a chance com o Rodrigo Moledo, mas ele furou na hora da cabeçada. Forlán se movimentava com muita inteligência, porém, sempre muito marcado.
O meio campo do Inter era frágil, Fred e os volantes não davam conta do recado e o uruguaio acabava ficando sem receber a bola. Ele tentou uma, duas, três vezes, mas faltou pontaria. O Inter era burocrático e muito previsível. Tocava, tocava, tocava e nada acontecia, possuía posse de bola, mas sem nenhuma objetividade. O Inter foi penalizado no fim do primeiro tempo. Metade do time parou, quatro jogadores vermelhos marcavam um da Ponte. A ilha no meio do mar vermelho conseguiu, ainda, tocar para o lateral que vinha de trás. Este carregou a bola por toda grande área até chegar completamente à vontade na cara do Muriel... aí foi só marcar. Tudo que estava ruim piorou com o gol.
Mas o Fernandão deu um jeito de inverter essa história no vestiário. O Inter venceu o jogo na base do grito do eterno capitão, e agora treinador, dentro do vestiário. No começo da etapa complementar, quem assustou de verdade foi a “poderosa” Ponte Preta, que meteu um balaço que explodiu na trave. O Jajá errou o jogo todo, aliás, ultimamente ele só vem errando. Foi vaiado merecidamente inúmeras vezes durante o jogo, mas passou a ser ovacionado depois do que fez aos 14 minutos do segundo tempo. O garotinho Fred recebeu a bola um passo pra lá do meio campo e cruzou na área. A bola, capricho e carinhosamente, caiu na cabeça do Jajá. O Messi negro homem mais criticado dos últimos tempos meteu a cabeça na bola, tirou do goleiro e partiu para o abraço.
O Inter foi outro no segundo tempo. Fernandão tocou o terror no vestiário e funcionou. O time passou a ter volume, jogadas de ataque e objetividade. Nei cruzou para Forlán, no caminho, Gustavo cortou a bola. Ela chegou no Jajá que encheu o pé e chutou. Edson Bastos saiu do gol para evitar o gol do Inter. Depois de deixar caído o marcador, Forlán tocou a bola para Lucas Lima, que chutou rente a trave. Logo depois, Jajá, o homem criticado, deu um chutaço de primeira e quase surpreendeu o goleiro. A bola caía no pé do Forlán, ele abria e chutava. Foi assim que ele quase marcou aos 31, não fosse Edson bastos.
Parecia final de campeonato. Foi sofrido, mas saiu. Aos 46 do segundo tempo, Mike recebeu a bola de Forlán, correu para a área e chutou. A bola bateu no zagueiro, voltou para o jogador colorado, que tocou novamente para Mike. Ele avança dentro da área, chuta, com efeito, e faz o gol da vitória no último minuto de jogo. Era tudo o que o Inter precisava: a vitória. Mas nada apaga a atuação apática do primeiro tempo. O Inter ainda está completamente desfigurado.
AVANTE, INTER!
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