sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Ricardo Marques Ribeiro acaba com o Inter

Um jogo contra o São Paulo sempre é uma motivação a mais porque é o São Paulo. Aquele que o Sobis estraçalhou no mesmo Morumbi, aquele que o Alecsandro matou com o calcanhar copero & peleador. O Inter de D'alessandro saiu na frente depois de uma belezura de cruzamento do Fabrício que Dagoberto pegou de primeira na bola. Um golaço que deixou Ceni estabanado no chão. O Inter caiu de produção e Osvaldo empatou aos 18 minutos do primeiro tempo. Luís Fabiano, para a alegria geral da nação colorada, chutou pra fora depois de receber passe na cara do gol.

Aí começou o drama Ricardo Marques Ribeiro. D'alessandro reclamou, educadamente, com o ''árbitro'' por uma falta, virou as costas e ele aplicou o cartão amarelo. O segundo tempo foi pior. O Inter jogava relativamente bem, chegava no ataque, mas não conseguia ter efetividade. Aos 27 minutos, D'alessandro é puxado pelo braço dentro da área, sobre o pênalti. O senhor Ricardo olha para o meio campo caído no gramado, pedindo o pênalti, tira o cartão do bolso e o expulsa, para loucura do gringo. As reclamações não teriam sido tão fortes se o árbitro não fosse o mesmo que expulsou D'alessandro na final da Copa do Brasil em 2009. Errar é humano, é aceitável, perseguição não. O gringo é cassado em campo o tempo todo, qualquer palavra que diga, toma cartão.

Piorou mais ainda aos 47 do segundo tempo, quando Fabrício sofreu outro pênalti. Mais uma vez, não marcado. Errar para os dois lados seria, aqui no Brasil, quase normal, o árbitro poderia estar em uma noite infeliz, naquelas que tudo dá errado. Errar gravemente três vezes, sendo as três contra o Inter... Por que cinco árbitros pra apitar e auxiliar num jogo se quando o pênalti acontece embaixo das suas fuças é o do campo que toma a decisão sem consultar ninguém? Pra quê árbitros auxiliares se eles nunca auxiliam? Até quando os árbitros brasileiros serão os protagonistas de um jogo e não os coadjuvantes?


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