terça-feira, 30 de novembro de 2010

23 guerreiros – a sorte está lançada

A cada aparição do sol; a cada aparição da lua; a cada “tic” do relógio estamos mais perto do Mundial de Clube FIFA.

Ontem (29), por volta das 17:30h, foi divulgada a lista dos guerreiros que irão pelear em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. A maior das poucas novidades que teve a lista foi o nome de Sorondo, Edu e, principalmente, Muriel estar de fora. Edu recebeu oportunidades, mas não as correspondeu; Sorondo está machucado e corre risco de não se recuperar a tempo; Muriel devia ter ido no lugar de Lauro, já que este provavelmente irá deixar o Beira Rio depois do mundial. O quarto goleiro colorado fez uma ótima partida contra o Botafogo, mas mesmo assim, Roth decidiu levar Lauro.

A lista ficou assim:

Goleiros: Renan, Pato Abbondanzieri e Lauro
Zagueiros: Bolívar, Índio, Ronaldo e Rodrigo
Laterais-direitos: Nei e Daniel
Laterais-esquerdos: Kleber e Juan
Volantes: Guiñazu, Wilson Mathias, Tinga, Glaydson e Derley
Meias: D´Alessandro, Giuliano, Andrezinho e Oscar
Atacantes: Alecsandro, Rafael Sobis e Leandro Damião












Agora é torcer para que todas as vibrações positivas se depositem nos nossos heróis para que eles tragam esse troféu pra casa. Vai ser duro, vai ser sofrido; mas nada pro Inter é fácil. Já vencemos os melhores do mundo uma vez, já vencemos a ‘seleção’ mais badalada uma vez, podemos muito bem vencer duas vezes. Nós temos elenco, temos torcida e vamos vencer!


“Acho que grandes responsabilidades são dadas para quem tem condição de dar conta do recado e nós buscamos essa chance, por mérito de todos. Não queremos deixar escapar!” – comentou Sobis em seu blog na página do ClicEsportes.


“(...) Tenham certeza que vamos nos entregar ao máximo lá dentro! Seremos 23, com um objetivo único! (...) Nós não só acreditamos, nós temos certeza do que podemos fazer…” – conclui Sobis.

EU ACREDITO!

Se-re-mos cam-pe-ões!

Lá dentro dar o máximo, o máximo. Só que aí a gente vai ver que na hora que a gente tá chegando ao máximo, ainda podemos dar mais um pouquinho, pô. Então vamos lá e vamos fazer isso. Vamos sair daqui campeão.” – Fernandão no vestiário antes do jogo contra o Barcelona. E agora, em dezembro, contra qualquer time que for, tem que ser assim: dar o máximo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pelo mundial vale tudo

É colorado comprando ingresso pro mundial. Fretamento do vôo. Palestra para colorados que vão ao mundial, regras de comportamento em um país TÃO diferente do nosso. Treinos fortes, as vezes fortes até demais, com rusgas... Últimos detalhes pro mundial. Agora, no Beira Rio é uma loucura.

Dá pra ver no olho de cada jogador, nas palavras de cada jogador que todos estão muito ansiosos, mas preparados para a pedreira que dezembro nos reserva. Os treinos incansáveis; a comida hipercontrolada; as cobranças; os berros do Roth; os ‘sustos’; os trabalhos pesados, tudo isso está sendo muito bem cuidado pelo Internacional.

Celso Juarez Roth, uma vez como retranqueiro, hoje como campeão da Libertadores e um professor incansável, treinos incansáveis. Sejam eles à baixo de neve, sol, chuva, noite, pedreira ou o que for, pois “pelo mundial vale tudo”. E vale tudo mesmo. Vale cada gota de suor do torcedor, do dirigente, do treinador e do jogador.




Prepare teu coração colorado, amigo, ele está prestes a sentir emoções só sentidas uma vez na vida: em 2006. Prepare a festa e não deixe de acreditar um só minuto. Assim como você, eu também estou louca pra gritar: “BI-CAM-PE-ÃO”. Ou então: “EU JÁ SABIA”.

Se-re-mos cam-pe-ões!

Lá dentro dar o máximo, o máximo. Só que aí a gente vai ver que na hora que a gente tá chegando ao máximo, ainda podemos dar mais um pouquinho, pô. Então vamos lá e vamos fazer isso. Vamos sair daqui campeão.” – Fernandão no vestiário antes do jogo contra o Barcelona. E agora, em dezembro, contra qualquer time que for, tem que ser assim: dar o máximo.

Despedida com show do Sobis

Inter 1x1 Vitória

Último jogo no nosso santo gramado da Beira Rio antes do Mundial, 22 mil pessoas gritaram, cantaram, torceram, apoiaram. Não foi aquele jogão, foi aquele jogo típico que se viu do Inter nas últimas rodadas: tirar um pouco o pé, se cuidar, mas jogar. O Inter não soube, de novo, fazer com que a posse de bola resultasse em gols ou em chances de gol. O clima que se propõem hoje no Rio de Janeiro foi o mesmo clima do primeiro tempo de Inter versus Vitória: paz. Nenhum ataca o outro e tá tudo kits.

Como diz o Celso, rindo, “tivemos que tomar um gol pra jogarmos a partida”. Foi isso que aconteceu ontem. No segundo tempo o Inter voltou com mais garra, mais vontade de vem sorrisos nos rostinhos vermelhos que estavam no Beira Rio. Alecsandro, como sempre, nada fez. Ah, desculpem, fez sim: na hora de marcar o gol, ele conseguiu chutar a bola e esta bateu em sua outra perna. Outra vez repito que admiro o Alecsandro por tudo o que ele é e por tudo que fez pelo colorado, mas não dá pra tapar o sol com a peneira. Este, o Alecsandro, não vive boa fase, há muito tempo Damião teria que ter tomado posse do lugar dele.



Prepare teu coração colorado, o mundial está prestes a começar.
RUMO AO BI!

Lá dentro dar o máximo, o máximo. Só que aí a gente vai ver que na hora que a gente tá chegando ao máximo, ainda podemos dar mais um pouquinho, pô. Então vamos lá e vamos fazer isso. Vamos sair daqui cam-pe-ão.” – Fernandão no vestiário antes do jogo contra o Barcelona. E agora, em dezembro, contra qualquer time que for, tem que ser assim: dar o máximo.

domingo, 28 de novembro de 2010

'Treino' de despedida

Há muito tempo o assunto no Beira Rio gira em torno do mundial. Que atleta não gostaria de estar em um mundial? Que clube não gostaria de estar em um mundial? Mas somente o Sport Club Internacional está, e este, tão somente este clube brasileiro pode trazer a taça do bi pro Brasil. Há algumas pendências, ainda, no time que realmente disputará o mundial: Pato, Renan ou Muriel? Mathias, Sobis? Giuliano e Tinga? Giuliano OU Tinga? Mas ainda há tempo de ser resolvido, e muito bem resolvido.

Apenas 11 – mas parecem uma eternidade – dias nos separam de nossos nervos estarem à flor da pele. Nos separam de nosso sangue vermelho estar mais vermelho do que nunca. Nos separam de Bolívar, o general, erguer o troféu: Internacional BIcampeão do Mundo.

Mas domingo, o último jogo no Gigante da beira do Guaíba nos esperam, agora contra o Vitória. Há 4 anos atrás, contra o Goiás, perdemos por 4x0, mas todos saíram felizes da vida. Um tanto preocupados, mas felizes. E se pra vencer o mundial é preciso perder pro Vitória, que joga a vida amanhã, de goleada, beleza!

O Beira Rio promete estar lotado, festa bonita, cantos, sorrisos, vibrações positivas e muito, mas muito apoio. Se for para a torcida, que é mencionada pelos jogadores como “torcida maravilhosa”, vaiar, amigo, fique em casa! É importante vencermos pra meter moral no time e chegar a mil no Mundial. Mas tem que jogar de verdade, sem tirar o pezinho, mas sem se machucar. 

Sem essa de que "não vale mais nada"... esquece isso e bóra meter essa bola balançar a rede. Temos que 'treinar' forte pra chegar bem em dezembro. Temos que jogar com sangue nos olhos...


Se-re-mos cam-pe-ões!

- Não pra falar, mas eu sonhei com o D'alessandro. A última vez que sonhei com o Sobis resultou em gol. O gringo fez gol no treino e vem sendo destaque da equipe. Sonhei com El Cabezón então, acredito em vitória sobre o Vitória... 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sport Club Internacional – clube grande de verdade

Botafogo 1x2 Inter 'B'

Confesso que duvidei da honestidade e do profissionalismo dos atletas do Internacional, assisti o jogo esperando um vexame ridículo e estapafúrdio, assim como fizeram os nossos co-irmãos no ano passado.  Segundo Muriel, o nome do arquirrival não foi comentado durante a palestra antes do jogo, já que em 2009 os caras que fazem parte do impronunciável deixaram a ética, a honestidade, a vergonha na cara e a legalidade de masculinidade de lado e entregaram o jogo para o Flamengo. Assim, o Inter foi vice-campeão.


O Internacional, hoje, mostrou que é grande, mostrou que é internacional e porque é nomeado o nono melhor do mundo. O colorado mostrou que clube grande como somos não entramos pra perder. Quem veste a vermelhinha sabe do compromisso que tem, e ela pesa. Os colorados provaram hoje que fazem um papel de homens em campo, ao contrário dos co-irmãos. Provaram que profissional de clube grande gosta e ajuda o time com suor-de-sangue. Mostramos porque estamos vamos disputar o Mundial.

'Entrega, Inter' não é a cara do colorado.

O Inter ‘B’, onde tinha somente Sobis, e bem pouco tempo de Tinga, como titulares. Ontem foi um legítimo treino pro Roth decidir quem levar pra Abu Dhabi. Fiz algumas, pessoais, constatações do time reserva do Inter que jogou hoje: de todo o rodízio de goleiros, Muriel deve ir para o mundial. Digo mais: deve ir como titular; Sasha, Oscar, Glaydson, Massari, Rodrigo devem ir, necessariamente, a Abu Dhabi. Desconfio que o Roth optará por Edu no lugar do Sasha por causa da sua experiência. Edu só dá lentidão a time; Oscar será mais jogador que Taison.



Com gols de Andrezinho e Sobis o Inter venceu o Botafogo no Engenhão. Depois de um tombo pavoroso do árbitro, o Fogão ainda bem um gol muito impedido que o árbitro, por ventura, não viu. Mas a gurizada soube segurar a pouca e fraquíssima pressão que o Bota colocou sobre o Inter. A atuação dos meninos foi ótima, só resta saber quem vai pro Mundial.

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Os botafoguenses que me desculpem, mas com esse time eles não conseguem vaga pra Libertadores nem jogando somente com série B.

Aqui é Inter, poha! Não é esses timeco de fachada. O Inter mostrou que é muito maior que algumas pequenas rusgas regionais.

Bóra lotar o Gigante contra o Vitória. É o nosso último jogo em casa antes de lotar o estádio pra comemorar com o troféu do BI.

Dálhe time B!

domingo, 21 de novembro de 2010

Jogo de domingo e opiniões dividivas...

É complicado falar do jogo Botafogo versus Internacional.
1)      Todo mundo lembra do fatídico fim do Campeonato Brasileiro do ano passado, onde se os da azurenha vencessem o Flamengo e nós cumpríssemos a nossa parte de vencer o Santo André – e vencemos muito bem –, o Internacional seria campeão do Brasil. Mas o Portoalegrense antecipou as férias dos jogadores e meteu os reservas. Os azuis até saíram na frente, era gurizada, queriam ganhar seu espaço, mas logo brocharam e, literalmente, deixaram o Flamengo virar.
2)      Politicamente e eticamente falando, não é correto entregar pro Botafogo. Até porque ninguém entra pra perder. E a gurizada que vai jogar vai dar seu máximo, ganhar espaço, jogar bem, ir pro mundial...
3)      Mas colorado que é colorado já é, consequentemente e literalmente, anti-gremista. Nenhum colorado quer dar a vaga pro Grêmio na Libertadores – se bem que seria muito gostoso eliminar os da azurenha nas quartas de final.
4)      Se ganhar, beleza. Se perder, beleza. Até porque nós não temos que ficar se preocupando com as vaguinhas dos azuis. Eles que corram atrás por eles próprios.
Analisando esses itens ainda não consigo chegar a uma conclusão exata. O lógico é entrar em campo sem pensar nos outros. Poderíamos ganhar pra ficar numa situação mais confortável na tabela – os colorados não são acostumados a estarem abaixo de quinto/sexto lugar. Mas também poderíamos perder, e fazer os azuis se descabelarem até o fim e não conseguir uma vaga. Seria bom, mas a primeira possibilidade me soa melhor e mais eticamente correta.
Bóra treinar...
Abu DháBi é logo ali!
Eu a-cre-di-to

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vale-tudo

Temos um oceano de distância, Mazembe ou Pachuca, Internazionale ou qualquer outro clube para que possamos nos apossar da taça do BI mundial. Até lá, o ‘vale-tudo’ corre solto entre os colorados. Para ganhar um Mundial vale pagar promessa absurda, vale apostar suas cuecas, vale fazer macumba no trevo, à noite de preferência. Vale mandinga, vale greve de fome. Enfim, vale tudo pra ver o Inter bicampeão do mundo.
Para refrescar sua memória, na Libertadores 2010, no jogo de ida contra o Chivas Guadalajara, o capitão e general Bolívar recebeu uma ligação de sua esposa, mas ela mal conseguiu falar. Foi ele, Tales, quem a tomou o telefone celular. Em uma conversa rápida, Tales – filho de Bolívar – disse que sonhou que seu pai faria um gol naquele jogo.
O Inter perdia para o Chivas por 1 a 0, quando a premonição de Tales veio à tona. De um cruzamento de Kléber, Bolívar subiu mais alto que todo mundo e cabeceou. Batata. Ali começava a reação que nos levou as mãos a taça.

Para o mundial, tomara que o Tales preveja uns cinco gols do Bolívar. Vai lá, Tales, dá moral pro teu pai que a gente vai voltar de lá com esse troféu! E nós colorados, nada mal fazer uma mandinga a mais. Quanto mais mandinga, mais ajuda, portanto, melhor.
Eu a-cre-di-to!

Um mês nos separam do BI


A exatamente trinta dias do Mundial de Clubes Fifa, nos Emirados Árabes, nossa preparação é intensa para estarmos prontos para a pedreira que nos espera por lá. Os detalhes são minuciosamente cuidados e preparados para que tudo ocorra como planejado. Cada migalha de alimento botada na boca dos profissionais na bola são milimetricamente calculados. Cada metro corrido por cada jogador é observado por médicos, fisioterapeutas.

Setecentas e vinte horas, Mazembe ou Pachuca, nos separam da grande final; da final mais importante pro Internacional; da final que qualquer clube gostaria de estar; da maior final do mundo; da final que não vai ser nada mais nada menos que imprevisível. E de lá, podemos voltar para o Brasil rodeados de admiradores e secadores da nossa segunda taça. Podemos voltar de lá e nos depararmos com as ruas cheias de colorados, assim como foi em 2006.

De lá iremos voltar com a taça nas mãos. Lá iremos triturar o ‘melhor’ clube do mundo: a Inter de Milão, se lá ela estiver. Trituraremos qualquer clube que for.

Todos querem o Mundial, mas nós queremos mais.

Eu a-cre-di-to!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Tenso

Inter 2x3 Avaí

O Internacional que vimos ontem foi uma caricatura. Levar gol aos 15 segundos de jogo é inadmissível, mas nem assim Celso Roth e Fernando Carvalho estão muito preocupados, já que em 2006 também foi assim e depois o milagroso Gabiru fez o gol. Nós não podemos contar com milagres...

É espantoso o que aconteceu com o colorado ontem, em casa, contra o Avaí. No primeiro tempo eu só vi uma cabeçada do Alecsandro, mais nada. Este jogador, o Alcesandro, tem que aprender de uma vez por todas que em qualquer jogo que ele entrar como ele entrou ontem ele será vaiado a escambau. O problema dele é que ele espera que a bola sinta seu cheiro e corra até os pés dele. Hello? O Alecsandro tem que parar de ser brabinho e correr como um tongo pra lá e pra cá esperando que bola caia do céu nos seus pés pra que ele faça o gol. Meu amigo goleador do Inter, CORRA atrás da bola. Busque-a. Até o Guiñazu tá chutando a gol.

É horroroso ver o Mathias correr menos que uma tartaruga. Coitado, ele é muito lento. A minha dica a ele é que não vá pra área adversária tentar fazer gol, porque ele demora 15 minutos pra voltar pra defesa. Lamentável. Wilson Mathias não é espetacular, mas pode ser. Wilson Mathias não é Sandro, nem de longe. A lentidão é que explica porque tantas vezes o “perigoso” (perigoso só contra o Inter) Patric ou Robinho ficavam tão a vontades na área colorada. Sempre livres. Bolívar, Índio e Mathias estavam sempre estabacados no chão vendo Patric e Robinho trocar belíssimos passes até surpreender Lauro, que nada podia fazer, estufando a rede TRÊS vezes. E nos três gols do Avaí a nossa defesa estava aberta, dormindo. Para o Mundial: ou o Mathias jogue muita bola de uma hora para outra, ou Tinga volta e aceita jogar como volante ao lado do Guiñazu e salve a pátria colorada.

O Internacional está onde nenhum clube brasileiro conseguiu estar esse ano, e há muitos outros anos também: no topo da América. E petiscando o mundial. O colorado tem crédito.

O jogo de ontem não teve somente e tão necessariamente coisas horríveis. O Sobis vem trabalhando incansavelmente e a cada jogo evolui. D’alessandro, quando o time tá ruim assim como estava ontem, chama a responsabilidade e joga bola. Se todos tivessem a vontade do Guiñazu, estaríamos na liderança isolada do Brasileirão. O Leandro Damião tá namorando a vaga de titular do Alcsandro há muito tempo, e há muito tempo a vaga tinha que ser dele. Curiosidade: dos últimos 4 jogos em que o Damião entrou ele marcou 3 gols e sofreu um pênalti que Giuliano converteu em gol.

O segundo tempo do Inter foi um tanto melhor, saindo Alcesandro pra entrada do Damião. Nei cobrou lateral, D’ale deu um chutão para Giuliano que de cabeça tocou pro Damião, BATATA. Inter 1x2 Avaí. Logo em seguida: Guiña toca no Mathias, que passa pro Giuliano, esse se desequilibra, mas consegue tocar no Nei. O careca passa pro D’ale que, sem deixar a bola cair, mete de calcanhar/letra pro Giuliano, que ajeitou pro Sobis que estava de costas pra entrada da área. Ele girou em cima do marcador, e meteu um chutaço no ângulo. Batata. Mesmo assim, não conseguimos evitar a derrota!

Põem Damião pra jogar, Roth.

Agora não dá pra vaiar, tem que apoiar até o final!

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Quinta-feira tive a felicidade e o privilégio de assisti ao treino do Inter no campo suplementar do Beira Rio e eu vi um Sobis muito empenhado, correndo de uma lado pro outro do campo. Teve até gol do Ilan no treino... Rodrigo também participou da atividade, ainda tá meio fora de ritmo.




domingo, 14 de novembro de 2010

Baixaria!

O que se vê no Campeonato Brasileiro é uma baixaria sem tamanho que, aliás, isso acontece há anos. Eu vi o Palmeiras sendo rebaixado e no mesmo mês sendo trazido por “mãos divinas” à elite da série A. Há muitos e muitos anos eu vejo o Corinthians sendo beneficiado um jogo atrás do outro pelos homens do apito. Faz horas que o São Paulo tá na MERDA no campeonato, e aí nas últimas rodadas dá tudo certo e eles conseguem uma vaga na Libertadores.
Amigos, vamos acordar. Isso não é uma mera coincidência!
O que aconteceu com o Cruzeiro, que perdeu por 1 a 0 do favorecido Corinthians, não foi coisa do acaso. O homem de preto, que viu que a partida iria acabar em 0 a 0, resolveu marcar um pênalti para o Corinthians – nem aqui e nem em Saturno aquilo foi pênalti. Aí o futebol Brasileiro, mais uma vez, passa por uma palhaçada dessas.
A verdade é que há muito tempo o Campeonato Brasileiro virou “Campeonato de apadrinhados”, onde os clubes que a Globo diz que são os maiores sempre estão nas cabeças com a ajuda preciosa dessas mãos de padrinhos... já que sem elas, os “maiores” não estariam lá. Há muito tempo eu vejo o Internacional e outros clubes, que tem um nome digno e importante para o futebol brasileiro, sendo menosprezados pela mídia. Especialmente pela Globo. Carinhosamente pela Globo.
Os árbitros desse e de muitos outros Brasileirões deveriam usar roupa preta listrada, não somente preta. Bando de ladrão, sem-vergonha!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Luigi ou Affatato?

O racha e o quebra-quebra que acontece nas chapas que estão no segundo turno das eleições para presidente do Internacional nos deixa tensos. Luigi e Affatato, que governavam o Inter junto com Píffero e Carvalho, decidiram capar o gato e “separar-se”, concorrendo um em cada chapa – coisa que acho extremamente desnecessário. Aí fica parecendo aquele negócio de presidência da república, só falta um falar mal do outro...
Em dos momentos mais importantes pra história do clube, o Mundial, a diretoria estará bizarramente dividida. A verdade é que quem for eleito vai ter que mexer e remexer o bumbum pra fazer com que o Colorado continue com essa sua enxurrada de títulos significantes, já que Carvalho e Píffero são ovacionados e glorificados pela torcida vermelha. Foram esses dois que tiraram o Inter do quase rebaixamento levando-nos à glória, à ascensão, e essa senda não poderá parar.
Píffero e Caravalho, que são mais colorados doentes do que qualquer colorado que se possa imaginar, desde 2006, nos propuseram dias de somente alegria. Claro que com algumas oscilações, mas o que a gente lembra são troféus, títulos. Píffero e Carvalho, com sua política honesta e limpa o mais possível, nos glorificaram com sua administração quase perfeita e com títulos como o Mundial, como a Libertadores. Afinal, quando a parte interna do clube está bem das bolas a parte externa mostra o resultado, nos dando a glórias de títulos mais importantes da face da Terra. E de outros planetas também.
Isso mostra que quem tá lá, nas cabeças do Inter – e não somente, mas em todos os setores do Internacional –, tem que ser acima de tudo colorado. Tem que ter vontade, gana, gula e sede de vencer e de ser um dos melhores do mundo, assim como há anos Píffero e Carvalho vêm mostrando essa fome.
Meu voto é do Luigi.
Espero que quem vença essa guerrilha saiba se impor e vencer tudo quanto é título que aparecer, continuando a fazer do Inter um dos melhores do Brasil e do Mundo. Amém, senhor!

domingo, 7 de novembro de 2010

Treino contra o Atlético

Atlético-GO 2x2 Inter


O primeiro tempo de jogo do Inter se viu um time extremamente desinteressado, um time que, literalmente, só treina no Brasileirão e ainda tira o pezinho, deixa o jogo correr. Só que não tem como questionar os caras que ganharam a Libertadores 2006 e 2010, Mundial 2006 e logo, logo 2010, sulamericana, recopa, Suruga e uma enxurrada sem fim de títulos. Não há o porquê de questionar já que Piffero e Carvalho tiraram o Inter do quase-rebaixamento à glória. Eles devem saber o que estão fazendo. Só que tem que levar os treinos no Brasileirão mais a sério. O Mundial não será São Paulo ou muito menos Chivas.

Voltado ao jogo... num erro mais do que bobo do Bolívar o Atlético fez um gol patético e abriu o placar. Este foi um erro de quem não está concentrado no jogo, de quem está com a cabeça em outro lugar – se bem que temos coisa muito melhor pra pensar do que nos treinos do Brasileirão. Não tem nem como julgar o general... é capitão, tem autoridade, é muito ídolo da torcida e vinha jogando demais.

Depois, um pênalti marcado pro Atlético que, segundo o borá bosta do árbitro, Leandro Damião teria dado uma gravata no infeliz – nem aqui, nem em Saturno e nem nas convicções mais podres do juiz aquilo foi pênalti, pelo amor de Deus. Enfim, pênalti cobrado, Pato nada pôde fazer. Gol, 2x0. Aí se foi a maionese do Inter com as batatas junto.

O atual campeão da Libertadores que ruma para o Mundial, com o melhor jogador da América em campo, ressuscitava o fraco, o debilitado, o confuso Atlético-GO que jogava a vida para escapar da zona da degola. Isso foi tanto traumatizador para nós colorados. O resto do primeiro tempo seguiu assim, aquela lenga-lenga de quem está com preguiça de correr ou de quem estava pensando naquela cervejinha com aquele calor matante.

Veio o segundo tempo e, pelo jeito, o Celso deu uma boa mijada nos pouca voia, foi aí que o time começou apenas correr. Então, apareceu ele: Leandro Damião. Bola cruzada pra área, cabeçada do Damião e, batata. O Alecsandro vem de uma “fase” ruim, e o Damião é melhor. O Roth provou que está fazendo um rodízio de jogadores e nele inclui Damião, espero vê-lo titular e marcando gol no Mundial. Logo depois, o mesmo Damião sofreu um pênalti que só não foi mais duvidoso do que o primeiro. Giuliano, o talismã, o predestinado, o iluminado, o melhor da América, com suas chuteiras rosa, encheu o pé e mandou pra rede. Tudo igual: 2x2. Andrezinho ainda teve uma oportunidade de luxo de marcar o gol, mas tentou simular um pênalti, perdeu o gol e tomou amarelo. Foi nessas condições que o pobre jogo acabou.

Pra mim o melhor em campo foi Damião e Andrezinho. Nada a dizer sobre o Pato, que não pode fazer nada nos dois gols, e fora eles, não teve muito trabalho. Vejo em Sobis a determinação e a vontade do Guiñazu. Esses sim suam sangue se for necessário. E mais uma vez, o que já é de praxe, assistimos à novela dos homens do apito. Quanta desqualificação. Lamentável.

A verdade é que o Internacional tem que recuperar seu bom futebol e treinar bem pro Mundial. TODOS tem de estar 100%, meia-boca nem viaja pra Abu DáBi, então, é melhor deixar o Tinga no banco contra o Avaí. 

Tá na hora de jogar, e não podemos achar que um empate com o Avaí vai estar bom também...

sábado, 6 de novembro de 2010

Merecidamente, o melhor da AMÉRICA

Você deve estar pensando que eu falo do Internacional propriamente dito, pois, de certa forma, não. Eu falo do melhor jogador da América em 2010. Pois é, falo de Giuliano: o talismã colorado, o predestinado, o iluminado, o melhor.


Na tarde dessa quinta-feira, o mais glorioso e amado camisa 11 da última década colorada, foi eleito pela Conmebol – com a ilustre participação de jornalistas dos países de clubes que participaram da Libertadores 2010 –, o melhor jogador da Libertadores da América. Giuliano fez nada mais nada menos que seis gols decisivos. Eu os chamaria de salvadores da pátria; de última esperança; ou de qualquer outra coisa que já pensávamos que fosse impossível acontecer, mas acontecia: o gol.


Mesmo sem ser titular, o talismã colorado nos salvou de várias partidas mal jogadas ainda sob o comando de Jorge Fossati, nos salvou também, de vários ataques cardíacos. E, se hoje os colorados têm o segundo título da Libertadores, isso deve-se ao Giuliano. Sem ele jamais ganharíamos. Eu digo jamais.


Mesmo com algumas poucas vaias descaradas e injustas que ele recebeu de alguns torcedores sem-cérebro no jogo contra o Fluminense, ele continua amando vestir a vermelhinha e diz também que não quer sair do colorado sem antes servi-lo na Libertadores 2011.


A verdade é que Giuliano mereceu e muito ganhar este selo de melhor jogador não só pela sua história de vida sofrida, pelos dias que passou fome, mas pela pessoa sensacional que é e pelo seu ótimo lado jovem-profissional que vem mostrando ser. O camisa 11 é um jogador e tanto que tem muito, mas muito crédito com a torcida.


O garoto escreveu seu nome com carvão na pedra da história do Internacional e ninguém nem vaia nenhum irá tirá-lo de lá. Giuliano foi e é um nome importantíssimo pra história vermelha assim como foi Falcão, Figueroa, Fernandão. Quando velhinho e grisalho, Giuliano irá depor para o filme com mais bilheteria dos últimos tempos no Rio Grande do Sul: “Os 150 Anos Colorados.”  Quando rodeado de netos, bisnetos, tataranetos, o garoto do sorriso metálico – que lá não terá mais ferros na boca – contará para eles o quão importante ele foi para o Inter, e o quanto a torcida ainda o agradecia e o admirava. 


Sorri, Giuliano. Comemora! A América é colorada e tua também... especialmente tua.

Fome, sede, gosto de vitória!

Mesmo que, agora, o Brasileirão só valha como treino para nós colorados, ainda assim queremos a vitória contra o Atlético-GO. Certamente não será um jogo fácil, um jogo pra torcida gritar: “olé”, muito pelo contrário, se o time buscar a vitória, será um jogo de suar a camisa, já que o Atlético tá numa “sangria desatada” para sair da zona da degola e vai jogar a vida sábado. Em termos de elenco eu nem preciso dizer que é o quase insignificante superior.

Se você tem alguma dúvida tirarei agora: é óbvio que o Internacional é muito superior hoje.
Mesmo sem D’alessandro, Guiñazu e o artilheiro do Inter Alecsandro ainda temos condições claríssimas de vencer, e precisamos vencer pra dar um embalo e uma confiança a mais para o torcedor e jogador pro mundial em dezembro. E pelo jeito os treinos no Brasileirão estão na boca de todo mundo, Celso Roth resolveu fazer um “rodízio” de goleiros. Concordo plenamente.

Não tem mais nada a perder no BR, então é hora de dar ritmo de jogo ao Pato e Lauro, mas não somente goleiros, Celso Roth tem que dar espaço para Sasha, Ilan, Oscar, Marquinhos, Rodrigo e muito outros que já mostraram e falaram que vão suar sangue nos “treinos” para ganhar uma vaguinha no avião fretado pra Abu Dhabi. E quem sabe sonhar com um minuto de jogo lá, nos Emirado Árabes. Isso é uma coisa que eu gosto muito de ver nos jogadores colorados: a vontade deles, mesmo não sendo tão valorizado.
Então, sem ressuscitar mortos, sem tirar o pezinho da bola, sem só pensar no mundial. Agora é Brasileirão e é hora de treinar forte.

Afinal...






















Abu DháBi é logo ali.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

E se?

Inter 0x0 Fluminese

E se a cabeçada do Alecsandro entrasse? E se o Berna não defendesse o chute do Giuliano? E se o Damião conseguisse fazer a diferença quando entrou no jogo? E se o mesmo pegasse bem na bola e marcasse o gol no final do jogo? E se o Berna se atrapalhasse e a primeira cabeçada do Alecsandro entrasse? E se agora o Inter teria 53 pontos na tabela? E se ainda pudéssemos sonhar com o título do brasileirão?

A verdade é que se lamentar agora não dá mais. A verdade é que temos que sonhar com o título do Brasileirão 2011, esse ano já foi. A verdade é que o Alecsando calou a boca da torcida com formigas pela bela atuação dele, só faltou o gol pra ficar tudo em paz. A comparação que eu fiz no meu último post entre D’ale e Conca foi vã, nem um nem o outro fez a grandiosa diferença.

A realidade é que os verdões do Fluminense estão adorando este empate, já que a gente pressionou o jogo inteiro e, conseqüentemente, fomos superiores o jogo inteiro. Não dá pra dizer que jogamos mal. Não. O Sr. Celso Juares Roth fez-se cumprir o que ele havia dito em entrevista: “O Internacional precisa ser mais ofenciso”. Sobis ainda não está 100%, mas com ele e Alecsandro deu uma pitada daquela velocidade que o nego Taison tinha. Apenas uma pitada.

A realidade é que o Fluminense só não saiu do Gigante com uma goleada por causa da magistral atuação de Ricardo Berna. Como disse antes, o Internacional jogou muito superior ao badalado e festejado fraco líder Fluminense. Jogamos assim como costumamos jogar com tricolores... SUPERIORES à eles. O time que veio nos visitar no Beira Rio é a cara do Muricy, um time fraco fora de casa que se contenta com um empatezinho. Time que só jogou no nosso erro. Eu digo SÓ. Porque os tricolores tiveram uma ou duas chances claras de gol que o Renan pegou. Diga-se de passagem, que não há como saber se Renan foi bem ou mau na partida, porque ele não trabalhou, ele não mostrou seu trabalho.

Outra realidade é que demos um amargo adeus para o Brasileirão, mas todos já sabiam disso. Ontem jogamos pra vencer e pra testar o time pro Mundial, que tem que melhorar muito ainda. Como o nosso colorado sofre pra definir, empatamos. De novo.

Eu e muitos colorados cabeça-fria queremos saber o que leva um torcedor vaiar o Giuliano que, praticamente, no DEU a taça Libertadores da América? Ele que nos salvou contra o Estudiantes, contra o São Paulo e contra muitos outros. Mesmo ele tendo jogado mal ontem, o guri tem qualidade e tem muito, mas muito crédito com a torcida. Espero eu essas vaias não sejam generalizadas, e acho que não foram. Sinceramente, ontem quem o vaiou, cuspiu no prato que comeu.

Agora que vamos treinar no Brasileirão e poupar alguns dos principais jogadores, queria ver o Oscar, Guto e Sasha jogando no time principal. Guto meteu três no Vasco pelo sub-23. Faz horas que esses três tão jogando demais. Um deles podia cruzar os mares em dezembro...

Simbora ganhar porque não aguento mais empates!
Dalhe Inter!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Briga de cachorro grande!

Que Deus dê fôlego aos colorados que irão acompanhar o jogo de Inter versus Fluminense no Beira Rio, amanhã, porque promete ser um jogaço. Jogo de gigantes. Jogo de bons jogadores. Literalmente uma briga de cachorro grande. Vai ter muita gente torcendo pro colorado, e espero que cumpramos a nossa tarefa de vencer o Flu.


Os hermanos, com certeza, serão os destaques da partida. D’alessandro e Conca são alguns dos considerados melhores jogadores do Campeonato Brasileiro 2010. D’alessandro com mais uma convocação para a seleção argentina, que confrontará com o Brasil. Vai ter muito brasileiro colorado dividido entre BRA ou ARG.

D’ale e Cona vêm jogando muita bola. D’ale tem como característica mais forte organizar o meio campo. Se está tudo virado, não tem pra quem tocar, mete no D’ale que o gringo vai saber o que fazer. O gringo do Inter dá mais passes para conclusões, e conclui pouco. Mas quando conclui é batata – assim como foi contra os da azenha. Já o Conca é mais finalizador, por isso não vejo muita semelhança entre os dois. O do Flu tem mais velocidade e corre pro ataque. Conca procura mais o gol, e assim como o D’ale, bate melhor com a perna esquerda.

Já se sabe que esses são dois jogadores de altíssimo nível e fariam uma dupla e tanto na seleção Argentina, mas parece que Batista se esqueceu do gringo do Flu mais uma vez. E já se sabe também que o Inter vai dar uma “atenção especial” pro Conca, assim como o Fluminese vai dar esta mesma atenção para o D’alessandro. São dois jogadores com grande probabilidade de fazer a diferença no jogo.

Algumas curiosidades: 
- Inter e Fluminense mediram forças 41 vezes pelo Campeonato Brasileiro, com 16 vitórias coloradas, 12 triunfos do Tricolor e 13 empates. Os gaúchos marcaram 54 gols, contra 51 dos cariocas.
- Inter e Fluminense se enfrentaram 22 vezes no Beira-Rio na história do Campeonato Brasileiro, com enorme vantagem do Colorado, que venceu 11 jogos, empatou sete e perdeu apenas quatro vezes. Nesses 22 jogos na capital gaúcha, o Inter marcou 35 gols e sofreu 22.
- A média de gols das partidas entre Fluminense e Interl pelo Brasileirão é de 2,56 por jogo. Foram marcados 105 gols em 41confrontos. Quatro jogos entre Inter e Flu terminaram sem gols, em 1971,1972, 1989 e 2004.
Que vença o melhor.
Dalhe colorado!
Inter 3x2 Fluminense (de virada)
Bóra lotar o Gigante, massa vermelha! 
Ganhar pra embalar pro Mundial...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ganhar para ver uma "luz no fim do túnel"

A gente sabe que o jogo de sábado contra o Santos foi um verdadeiro jogão, só nós não podemos nos dar o luxo de considerar um mísero empate em casa em um resultado bom. Antes de sábado já tinha muitos colorados desacreditados, imagina depois... Mas, acalmem-se, ainda há uma fraca luz no fim do túnel. É quarta, as 19:30 da tarde virando noite, no gramado mais belo do mundo e com o concreto mais sagrado lotado, o Internacional duela com o líder Fluminense.

A direção ainda não jogou a tolha, matematicamente falando, ainda temos raríssimas chances de títulos. Temos que vencer os últimos seis confrontos que nos restam e torcer por resultados paralelos para que possamos erguer o caneco. Eu ainda acredito. Só que tem horas que a gente se desanima e pensa que não dá mais, mas dá. Vai dar. Tem que dar.

Todos nós sabemos que o Fluminense é líder não porque caiu de pára-quedas lá na primeira posição. Ou porque tem um padrinho o empurrando para lá (não posso dizer o mesmo do Corinthians). O Flu tá lá porque merece estar, e porque joga muito pra tá lá. Tá lá porque tem o Muricy, Washington e, o mais perigoso: o Conca. O gringo que é considerado o cara que mais joga no campeonato brasileiro. Olho no baixinho, Roth.

Se o Fluminense tem seus pontos fortes nós também temos. D’ale, Sobis – que voltou de lesão e fez um partidáço sábado –, Damião entre outros. O time que deve enfrentar o Flu deve ser:
Renan – concordo com ele no gol, tem que ter ritmo e desaprender a levar gols bobos;
Bolívar – o melhor do jogo de sábado;
Índio – guerreiro como sempre, vai ajudar o Bolívar à parar o Conca, mas lembrando que o gringo do Flu não vai receber marcação especial. Até porque abre lugar em outros setores. O esquema vai ser o mesmo que foi usado contra o Neymar;
Nei – vem jogando muito;
Guiñazu – esse não tem nem o que dizer. Se todos tivessem a vontade do careca...
Wilson Mathias – no jogo contra o peixe ele mostrou porque o Fernando Carvalho o chamou de espetacular. Jogou bem e por alguns momentos me pareceu o Sandro em campo;
Kleber – voltou a fazer cruzamentos como colocados com a mão. O cruzamento foi dele para a cabeçada do Damião empatar no sábado;
D’alessandro – as melhores jogadas saem dos pés desse gringo aí. Hoje ele saiu do treino com dores por causa de uma trombada, mas é presença certa amanhã. Sem ele, não dá;
Giuliano – substitui o Tinga que está se recuperando de dores pro Mundial. O Giuliano não tá jogando tudo o que jogou na Libertadores, mas dá uma qualidade a mais pro time;
Sobis – repito: este voltou de lesão e jogou muito!;
Alecsandro – se não tem tu, vai tu mesmo. Lá vai Alecsandro à campo pra botar sua cara a tapa. Espero que a torcida se redima com ele e fique tudo em paz. A verdade é que o esquema é que racha com o cara. Nunca tem ninguém do lado dele, ele tá sempre isolado. Aí é difícil fazer gol. Tenho minhas intuições de que o gol que dará o título mundial ao Inter em dezembro será do Alecsandro.

Agora é tudo ou nada! Se empatar pode jogar a toalha, capotar o jipe, capar o gato, tirar a bombacha. Tem que ganhar. Dá pra ganhar. Esse jogo é a nossa última e mísera esperança que nos resta de o milagre do tetra acontecer. Esse é o jogo pra ganhar e ver, de novo, a luz no fim do túnel. Se ganhar, ainda dá. Se empatar, se foi. Se perder, xiiii...






Avante Inter!
Que delícia seria ganhar a Libertadores, Campeonato Brasileiro e Mundial em um só ano...