segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Simplesmente, insubstituível

Já vinha sendo assim desde a Libertadores, mas na vitória por 3 a 2 sobre o Corinthians foi demais. Duvido que D'Alessandro tenha jogado neste nível com tanta regularidade alguma vez na vida. Mesmo quando surgiu no River - e logo o compararam a Maradona, que todo o meia canhoto habilidoso surgido na Argentina é logo comparada a Maradona. Os argentinos procuram a reencarnação do mito, obviamente. O fato é que o futebol apresentado por D'Alessandro no Inter é de tal excelência que dá para afirmar: aí está o jogador insubstituível do Beira-Rio. Tinga, Sobis, Bolívar, até Sandro. Estes fazem falta. O time perde com a ausência deles, mas dá para repor. D'Alessandro, não. A mais eficiente reposição que se possa imaginar, perto do que ele vem jogando, é um delírio. Antes, D'Alessandro ia bem quando a marcação era frouxa. Não raro, se entregava a um volante no seu encalço. Jogava bem uma e passava outras tantas partidas sumido, com espasmos de talento. Agora os adversários entram em campo claramente com o objetivo de marcá-lo e não conseguem. 
Alessandro tentou acompanhá-lo no lado direito defensivo do Corinthians. Quando ele entrava pelo meio, ia junto. O perseguiu de área a área. Perdeu o duelo. No segundo tempo, a certa altura, eram três a cercá-lo, e o camisa 10 encontrava uma solução para a jogada no passe curto ou na virada de jogo. 
Os gols de Tinga e Alecsandro saíram de seus pés, em casos típicos de coautoria. Como só o que interessa ao Inter é o Mundial de Clubes em dezembro, e por isso não acredito em título brasileiro (vai chegar o momento de o foco ser desviado naturalmente), a conclusão é: se D'Alessandro encravar a unha ou estiver com rinite alérgica antes de um jogo do Brasileirão, examine-se a possibilidade de poupá-lo. Só D'Alessandro é insubstituível. Perdê-lo para Abu Dhabi seria o fim. 



Por Diogo Olivier

Mundial à flor da pele..

Depois de uma vitória espetacular pra cima dos gambás, Tinga está machucado, D’ale e Glaydson fazem trabalho de recuperação física, Sobis machucado, Nei cumpre suspensão e D’ale também. Bom, fora alguns que eu devo ter esquecido o time colorado está um pouco desfalcado, mas nós já provamos que temos o melhor banco do Brasil, com jogadores de altíssima qualidade como Edu que podem substituir um titular tanquilamente. O que mais me preocupa são essas lesões que estão acontecendo sucessivamente. Todos já falaram da cara de jogos que tem aqui no Brasil, e isso é um dos maiores rivais do Inter. Sobis saiu por isso e creio que Tinga também.
Não nos esqueçamos que temos o Mundial, e não nos precipitemos, pois temos a semifinal pra chegar na Inter de Milão. O Brasileirão tá bom? Tá, tá uma maravilha! Temos chances de ganhar o título que faz 15 anos que não ganhamos (ganhar a gente ganhou, só foram na mão grande e roubaram)? Temos, temos chances claríssimas de ganhar o título. Seria maravilhoso jogar com toda força no Brasileirão, ganhar o Brasileirão e ganhar o Mundial? Fecharia meu ano com chave de ouro, e seria o melhor ano da vida dos colorados. Mas, convenhamos que, estamos dando sopa pro azar. Não é todo dia que se ganha Libertadores e não é todo dia que se está em um Mundial que será disputado com o melhor clube do mundo. Então, mais tarde – eu não pensaria duas vezes – bota o banco de reservas jogar, Celso Juarez, e vai estudar a Internazionale que tem muita coisa pra ti ver ali. Tudo tem que ser perfeito assim como foi em 2006. Não podemos nem cogitar em correr o risco de ir pro Mundial sem um Tinga da vida, sem um Guiñazu, e pelo amor de deus, sem um D’alessandro. Tão me entendendo?
Só uma observação sobre o Tinga. Ele já tinha sentido essas dores antes, e os médicos o liberaram tranquilamente pra ele jogar, e o que aconteceu? Sentiu de novo e pode estar com um estiramento muscular. Então, vamo se liga! O Tinga não é qualquer jogador. Alô, alô departamento médico..
Tão aqui algumas palavras do nosso glorioso Sandro em uma entrevista por telefone para o GLOBOESPORTE.COM: “Agora estou longe, mas sempre acompanhando o Colorado, dando força para os meus companheiros. Eu nunca vou tirar esse time da minha cabeça, do coração, foram momentos maravilhosos que vivi no Inter. Quero dizer para todos que estou bem aqui também, feliz e curtindo bastante. Quando tiver a oportunidade farei uma visita.
Já no seu primeiro jogo pelo Tottenhan foi escolhido como melhor em campo, e foi muito aplaudido. Isso aí, Sandrão! Tu merece. Quando quiser, volta pro teu Colorado, que a gente vai tá te esperando de braços abertos!

Avante Rolo Compressor!
Dalhe Colorado, suga gambá..
Porque eu te amo, Inter!

domingo, 26 de setembro de 2010

Os ventos do Guaíba sopraram a favor... do Inter

Inter 3x2 Corinthians


Jogo eletrizante, clássico pra mostrar quem tá firme no Brasileirão, jogo pra mostrar as qualidades. Resumo do jogo: senão o, um dos melhores jogos do Brasileirão.

Com um primeiro tempo tímido e em um único chute a gol do Inter, Tinga foi o felizardo em abrir o placar. Destaca-se o maravilhoso passe do brilhante D’alessandro – meu querido, amor, é seleção. Bom, vamos direto para o segundo tempo, que lá tem coisa pra contar.
Como Tinga se machucou, no lugar dele veio o Edu. Belíssima partida dele, e mostrou que tá vindo pra ficar. O bonitinho de olho claro jogou muito bem. Eu digo que esse jogo foi o jogo em que a qualidade de cada um dos jogadores veio à flor da pele.
Nei: o carequinha jogou por três, e vai ter que por gelo na careca lustra do rapaz porque ele tirou muita bola de cabeça de dentro da área do Inter. Além de ter feito aquela defesa estupenda de linda com a mão, pra mim, o Nei levaria um troféu do jogo de hoje.
D’alessandro: não tenho nem o que falar. O cara sempre joga bem e vai fazer uma falta daquelas pro jogo contra o Palmeiras, já que ele levou o terceiro cartão amarelo. Esse sim é seleção! Quando Tinga saiu, quem recebeu a braçadeira de capitão foi ele: D’alessandro. No final do primeiro tempo, dando uma entrevista, via-se como ele estava alegre por ser o comandante da equipe. Palavras dele: “Eu amo o Inter, e fiquei muito feliz por receber a braçadeira de capitão”. Querido, tu merece anjo.
Sorondo: esse parece que tá ressurgindo das cinzas e jogando o que ele jogava antes. Hoje no lugar do General Bolívar, mais uma vez, provamos que temos um banco recheado para substituir os titulares. Fez uma boa partida.
Renan: trabalhou muito pouco no jogo, mas quando precisou fez uma defesa muito boa, mas o pênalti ele não conseguiu pegar. Valeu, Renan.
Damião: roubador de bola, quase marcou. Está jogando bem, mas não é espetacular.
Giuliano: este também é seleção, e uma coisa que eu gosto no Giuliano é o nível que ele mantém em todos os jogos. Joga bem sempre, sem desníveis.
Alecsandro: calou, mais uma vez, a boca da torcida e a minha também com aquele gol salvador. Mostrou que ele não se cansa de marcar e que o lugar preferido dele é a área. Ele disse que é titular e provou isso. O cara é eficiente e não temos do que reclamar. Mesmo depois e ter ficado um tempo sem jogar, depois de uma lesão, jogou bem e marcou. Valeu Alecsandro matador!
E o El Choro Guiñazu?!: esse é peleador e não se cansa de dar carrinhos certeiros. Fez uma ótima partida, e mostrou o porquê de ser ídolo da torcida colorada. El Choro tá demais!
Índio: não jogou bem, bem. Mas jogou bem. Apesar dos pesares, Índio é peleador e joga bem.
Glaydson: bom, esse... é, confesso que gostei dele hoje. Jogou bem, mas dá pra comparar com o Sandro. A capacidade do Glaydson é bem maior, ele sabe jogar mais e tenho certeza que ele vai ser destaque. Mesmo assim gostei do guri.
Ia me esquecendo do glorioso Kleber: adorei! Kleber jogou bem, como vem jogando, e mostra cada vez mais que é um jogador e tanto.
Andrezinho: bom, esse foi o salvador da pátria. E a inspiração voltou pro Andrezinho, que marcou um daqueles golaços de faltas. Essa é a especialidade dele. Um beijo estalado pra ti, Andrezinho. Como ele disse: “Deus ajuda quem trabalha”.
Edu: ele vem vindo, e quer mostrar que tem muita qualidade pra ficar no time principal – e ele tem mesmo, hein. Jogou muito bem, roubou bola, defendeu, tava na área pra marcar.
Com zilhões de cartões vermelhos, foi um jogo e tanto. Pensei que, mais uma vez entre tantas, o juizéco iria favorecer o Corinthians. Mas ele viu que ali era briga de cachorro grande. No finzinho não deu tempo pra dar um pênalti pro Corinthians pra empatar. E não é que o Corinthians foi visitar o Museu do Internacional para ver de perto as taças da Libertadores?! Confesso que em outras ocasiões eu mandaria o Curínthia chupar, mas ele foi guerreiro com gol aos 45, então SUUUGA CURÍNTHIA!
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Segundo Fernando Carvalho, vamos continuar na moita entre Brasileirão e Mundial de Clubes. Hoje assisti o jogo de Roma x Internazionale de Milão. Celso Juarez Roth vai ter que bolar algo muito bom pra parar Maicon e Sneidjer, e fazer a bola vazar pelo Lúcio e Júlio César.
Sinceramente, eu pouparia os titulares e ia com tudo com alguns reservas no Brasileiro. A gente tem o Mundial pela frente, e por mais que a gente queira o Brasileirão, não é todo dia que se está em um Mundial de Clubes Fifa, com o possível adversário Internazionale de Milão. Então, vamos analisar bem: eu quero o Mundial, mas vou deixar de acreditar no Brasileirão quando juiz apitar pela última vez no último jogo, e o time erguer a taça. Aí eu vou ver que não deu pro Inter!

Brasileirão e Mundial: EU ACREDITO!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Inter - por Luis Fernando Veríssimo

O passado é prólogo. Certos acontecimentos dão força a esta frase, transformam tudo que veio antes em preliminar, em mero antecedente. Ou, para usar outro termo literário, em prefácio. Você se dá conta de que tudo que houve até ali - toda uma vida, toda uma história - foi simplesmente preparação para aquele certo momento, depois do qual nada será como era. E o passado ganha uma lógica que não tinha. Você passa a entender tudo em retrospecto. Tudo tinha um sentido que você apenas não percebera, na falta do momento máximo. A vitória do Grêmio em Tóquio em 83, os anos medíocres, o quase rebaixamento, as finais desperdiçadas, os vexames, as desilusões - tudo era prólogo para ontem.


Agora ficou claro, agora ficou lógico. O próprio destaque como melhores do mundo conquistado pelo Barcelona e pelo Ronaldinho fazia parte da preparação para o nosso 17 de dezembro, que não teria o mesmo gosto épico se o adversário fosse outro. Tudo era armação para aumentar o brilho e o drama do nosso momento máximo. Tudo se encaixava. Ou você pensa que a saída do Pato e do Fernandão foi obra do acaso, esse autor sem imaginação? O resultado de veio sendo construído aos poucos, desde antes da fundação do Internacional, antes de Pedro Álvares Cabral, antes de Homero e das Pirâmides.


E eu sabia que havia uma justificativa histórica para o topete do Gabiru.


Há dias a leitora Poliana Lopes me lembrou de um texto que eu tinha escrito, e esquecido. Ela teve a gentileza de me mandar o texto, e eu peço licença para repeti-lo agora. Era assim:


"Meu caro colorado. Desculpe esta carta a céu aberto, é porque não sei nem seu nome nem seu endereço. Na verdade, só vi você na rua, de mãos dadas com seu pai e cercado pelos seus irmãos, que vestiam a camiseta do Grêmio (suponho que fossem seu pai e seus irmãos). Você estava com a camiseta do Internacional. Quase parei o carro para olhar melhor, mas não era miragem. Você tinha uns quatro ou cinco anos e estava de camiseta vermelha! Seu pai vestia uma camisa branca exemplarmente neutra, mas posso imaginar como tem sido a sua vida em casa. As provocações, os petelecos, a flauta, o martírio. E lá estava você de camiseta vermelha, o antigo escudo orgulhosamente no peito, desafiando todas as provações. Não sei se você sabe que vários colorados da sua geração não agüentaram e trocaram de time. Levaram pais e avós ao desespero, mas não suportaram a pressão do sucesso gremista. Você agüentou. Você não sabe, mas é um herói. E fiquei pensando que, quando for a nossa vez de novo, teremos certamente a torcida mais dedicada, fiel, convicta e feliz do Brasil. Porque será a torcida dos que resistiram. Agüente só mais um pouco. Meus respeitos."


Mas isto tudo também pode ser um sonho.


Se for, por favor: não me acordem.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Minha vida em vermelho e branco

A minha infância foi uma infância agitada, assim como a de toda criança. Minha família, junto de mim, fazia tudo, menos assistir a um jogo de futebol. Minha família nunca teve intimidade com a bola – e não falo só de meus pais, falo de todos meus primos, tios, tias... Todos eles se diziam gremistas, mas eram aquele tipo de “torcedor” que nem sabiam quem é o técnico do time. Eu era uma criança normal, até então, pois criança nenhuma fica grudada na tevê chorando por um gol perdido, ou por um título que não foi conquistado. Eu fui uma criança que sempre gostou muito de vermelho, até tenho um caderno de recordações da minha quinta série em que pedia qual minha cor preferida, e lá esta escrito: vermelho. Minha mãe também adorava por em mim aqueles vestidões vermelhos, com babados enormes, um monte de ‘pindurico’. Nunca gostei disso.


O ano de 2006 pra mim, não foi somente feliz pelo Inter ter ganhado aqueles títulos, mas a minha vida dentro de mim mudou bastante. Tudo começou quando eu tinha 11 anos e o meu colégio faria uma viagem de estudos para Porto Alegre. Nessa vigem ele conheceriam os estádio do Inter e Grêmio. Justo no dia em que lá estaríamos, teria um treino do time do Inter, então eu e minha amigas começamos a nos consolidar coloradas (como já disse antes, minha família se dizia gremista, mas eu nunca torci pra nenhum time, nunca soube quem jogava em Inter nem em Grêmio). Aí comecei navegar na internet e pesquisar nomes de jogadores colorados, e acompanhar a rotina deles.


Não lembro muito bem dos fatos certos, só sei que meu primeiro jogo que eu assisti inteiro, os 90 minutos mais acréscimos, do Inter, foi Inter 1x0 Goiás. Minha mãe, é claro, estranhou meu comportamento. Depois disso, comecei acompanhar o Inter dia a dia. Assistia aos jogos e vibrava com vitórias, mas não era nada lá tão intenso. Foi então que pedi para minha madrinha uma camiseta do Inter, todos estranharam, mas ela atendeu meu pedido. Minha primeira camiseta colorada!, e eu estava mais feliz que pato em açude novo. Ela era linda, uma baby-look, justinha.


Assisti quase todos os jogos da Libertadores 2006. Não conseguia ver até o final, pois acordava as 5:30 pra estudar de manhã. Ganhamos a Libertadores, fomos para o Mundial. Naquele dia eu vesti minha camisa e torci, torci muito. Ganhamos. E ver na te vê as ruas lotadas de colorados fez-me emocionar pelo colorado pela primeira vez. Depois dessas conquistas, a cada ano ganhávamos títulos importantes: Sul-americana, Recopa, Suruga... Assisti a todos eles.
Chegando em 2009/2010, TUDO mudou. Aquilo que antes já parecia forte, hoje era muito mais. Aquilo que uma vez me fazia chorar, hoje eu já chorava mil vezes antes. Acredito que esses dois anos foram os anos que eu mais mudei na minha vida até hoje. Mudei porque saí debaixo do rabo da saia da minha mãe, e quis me tornar mais só do que o ambiente aqui de casa permitia. Mudei dentro de mim, porque aqui em casa eu NUNCA tive apoio nenhum em relação a futebol. Mudei muito. E quem me conhece bem, e conhece minha irmã muito bem, vão dizer que eu e ela somos quase gêmeas fisicamente, mas psicologicamente ou internamente nós não temos nada parecido. Nem eu e minha irmã, nem eu e meu pai, minha mãe, meu irmão... Ninguém sabe o quanto eu sofri em 2009 quando o Inter perdeu o título do Brasileirão.


Bom, vamos falar mais em 2010 que minha memória estará mais fresca. Pra mim, o ano de 2010 foi O melhor ano da minha vida, não só em termos de futebol, mas de tudo. Nesse ano eu passei a amar o Inter de uma forma que até eu achei estranho, uma forma louca. De uma forma que eu sempre sinto a necessidade de estar vendo vídeos, de salvando fotos, de estar vendo Inter, Inter e Inter pra eu estar bem. Eu digo, sem sombra de dúvidas, que se fosse oxigênio, pra mim bastaria Inter, Família e Amigos pra sobreviver. Só. E agora, com a conquista da Libertadores, eu amo mais ainda tudo que eu amava loucamente. Eu amo cada fiapo de grama que tem no Beira Rio, eu amo cada tijolinho que lá foi colocado, eu amo cada fração de metros quadrados do Gigante, eu amo aqueles caras! Eu amo aqueles caras que tem a competência de sentir o peso que tem a vermelhinha e de trazer resultado pra nós colorados comemorarmos. Eu amo aqueles caras. Eu sinto que eu amo e preciso disso tudo assim como eu amo e preciso necessariamente da minha família, de água, de comida, de ar, de amigos...
Essa noite sonhei com o D’alessandro, e quando eu acordei eu chorei, chorei pra caralho. Chorei porque eu me sinto inútil. Chorei porque eu não tenho apoio da minha família pra mim fazer uma das coisas que eu mais gosto nessa vida: ver futebol, chorar pelo Inter e conhecer meu amores. Chorei por eu não poder morar ao lado do meu Gigante da Beira Rio. Chorei por eu ter sonhado a noite inteira com o D’alessandro, e por eu ter sido feliz a noite intera... mas eu acordei. E junto de meus olhos se abrindo, se foi a minha alegria de poder ter conhecido um dos meus maiores ídolos, um dos meus maiores amores.


Alguns me chamam de louca, de doente, mas eu estou ciente de que isso é amor. É uma loucura que eu quero, mas eu não consigo transformar em palavras. Eu amo aqueles caras, eu queria conhecer aqueles caras e dizer a eles o quanto eu os amo. Eu não quero que eles me amem, eu quero amá-los e quero ter meu amor reconhecido.


Um dia que eu nunca irei esquecer foi o dia em que teve gerNAL aqui na minha cidade, Erechim. O estádio era o Colosso da Lagoa, no centro, a uns 10 minutos daqui de casa. Era no comecinho desse ano, e eu estava louca pra ir. Já tinha me informado sobre ingressos, lugares. Mas na hora H meus pais não quiseram que eu fosse sozinha, porque a torcida num greNAL sempre impõem um pouco de falta de segurança. Eu iria sozinha, eu dormiria no concreto duro do Colosso da Lagoa só pra ver meu colorado jogar. Podia perder de dez a zero, mas eu estaria feliz por vê-los jogando, ver com os meus olhos, ao vivo e a cores. Nunca assisti a um jogo do Inter no estádio, mas não por não ter condições. Levo uma vida muito boa e tranqüila, mas por... por falta de apoio, por falta de incentivo.  


Outro episódio marcante foi o jogo de São Paulo x Inter no Morumbi. Aquele dia eu testei os meus limites nervosos, eu sentia cada terminação nervosa do meu corpo sendo abalada pelas minhas emoções. Eu passei o jogo inteiro caminhando de um lado pro outro, inquieta. E quando eu tentei tomar água no copo, desisti. Minha mão tremia tanto que o copo batia em meus dentes e a água caia, mas não em minha boca. Reconheço que fui muito forte naquele jogo, jamais tinha passado por uma situação de tamanho nervosismo.


O dia em que ganhamos a Libertadores foi a melhor sensação que já tive, isso tudo se resume em dois textos meus: O Sonho do dia 18 de agosto 1 e 2.


Eu só sei que muita coisa na minha vida se resume a Inter, e eu amo extremamente essa parte da minha vida e sou eternamente grata a quem eu tenho que agradecer por ter me tornado colorada. Eu fiz esse juramente ao meu Inter, e jamais irei decepcioná-lo. Irei apoiar e torcer até que as minhas forças se acabem, só que quando eu vir que minhas forças acabaram vou sentir que ainda posso dar mais um pouquinho de mim. E é isso que sempre fiz, e continuarei fazendo pro resto de meus dias vermelhos... 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

D'Alessandro, que es eterno




"No dia 30 de julho de 2008, Andrés Nicolás D’Alessandro, argentino nascido em 1981, chegava a Porto Alegre para iniciar sua trajetória no maior clube desta província. Ao colocar os pés no aeroporto internacional Salgado Filho, o gringo de Buenos Aires, revelado pelo River, certamente não conhecia os próximos passos que marcariam sua reconhecida carreira no mundo da bola.
Por outro lado, o que era mais do que sabida era a qualidade do meia armador que o Inter estava trazendo. Lembro que, quando anunciada a contratação, reunido com milhares de pessoas na cidade de São João del Rey-MG, este que vos escreve e os demais viciados colorados vibraram como um gol decisivo, uma estufada das redes do Gigante num momento complicado. Parecia que as mais variadas camisetas de clubes nacionais desfiladas naquele encontro dos estudantes de História murchavam, e os torcedores que as vestiam observavam resignados nossa alegria, quase que prevendo o futuro próximo.
D’Ale só poderia pisar pela primeira vez no templo à Beira-Rio se estivesse em jogo a honra alvi-rubra, sempre exposta no bico da chuteira quando se trata de enfrentar os segundinos. Também não poderia deixar de ser numa Copa, na emoção do mata-mata. Eis o valoroso cenário a ser lembrado: 13 de agosto de 2008, greNAL pela Copa SulAmericana. O primeiro embate do segundo título continental do Sport Club Internacional. O cartão de visitas de Andrés D’Alessandro.
 É, irmãos Campeões de Tudo… recordemos que naqueles tempos o segundão da Azenha visitava as primeiras colocações do Brasileirão, sendo que, apesar da taça da Recopa, a temporada de 2007 já tinha sido um tanto desagradável para nós – sim, Román, tu é o cara! O filósofo Adenor tentava achar o “equilíbrio” e a “intensidade” ideal nas batalhas que enfrentávamos, mas a situação não era a mais adequada.
Uma das mais interessantes características do futebol, pode se dizer, é a sua dinâmica extremamente volátil, flexível. Se o ano da chegada de D’Alessandro parecia doloroso, a mágica da perna canhota do gringo ajudaria – e muito – a mudar o rumo dos acontecimentos. Para tirar os rivais da liderança do certame Brasuca, mais um clássico, mais um jogo de honra. E lá estava a canhota certeira, El Cabezón pegava na veia o rebote e mandava o ex-bom-goleiro Victor parar de espernear como o ex-amigo do Palhinha. Recordar é viver. O sensacional greNAL embelezado pelo pôr do sol no Guaíba apresentava de vez o então camisa 15, eterno legítimo camisa 10: Andrés Nicolás D’Alessandro.
 De lá para cá, domingão de véspera do feriado Farroupilha, foram 100 jogos de D’Alessandro com o manto. Tarde para cantar o hino Rio-Grandense, celebrar nossas tradições, mas também ressaltar o papel dos Lanceiros Negros na Revolução, traídos pelas nossas elites e suas promessas de liberdade através da luta contra o Império. E ainda, irmãos gaúchos peleadores, erguer a chama Farroupilha em direção ao restante do país, dizendo aos mais diversos rincões: sim, somos brasileiros! Gaúchos e brasileiros! Brasileiros e gaúchos!
Foi também uma ensolarada tarde para festejar mais uma vitória pré-Mundial. Se lembra daquela manhã de domingo? Da cara do Ronaldinho e de todos os sentimentos alimentados pela década irrisonha de 1990? Do mar vermelho nas ruas de Porto Alegre? Do silêncio daqueles que venceram o Hambúrguer e bradavam “imundos nunca ganharam de ninguém”? Pois bem, é bom nos prepararmos, porque com a ajuda dos passes, das assistências, das La Bobas, dos chutes e de todo o repertório do gringo, estaremos lá de novo, botando o terror nos Europeus.
A sensação que sentimos quando D’Ale chegou ao Inter, aquela de punho fechado e vibração, de vibrar com um gol importantíssimo, se transformou na espetacular sensação de possuir um dos melhores camisas 10 do futebol brasileiro atuando pelas bandas da Padre Cacique. Não tem mais discussão, D’Alessandro ganhou dois títulos continentais por aqui, e promete comandar nossa firme e talentosa meia-cancha nos Emirados Árabes, em Dezembro. O gringo fez sua história; o gringo decide greNAL (te prepara Renatinho duas-chiripa-no-hambúrguer); o gringo é o cara, o verdadeiro camisa 10.

Agora D’ale é 100."
-                                                                                                    (Raul Krebs, Bernando Caprara - globoesporte.com)



Cem vezes D'alessandro!

Nunca escrevi aqui sobre o D'ale, mas quem me conhece sabe o quanto eu admiro, o quanto eu gosto desse gringo El Cabezón. Sabem também o quanto eu sofri quando ele estava pra sair. O quanto eu chorei quando eu vi o D'alessandro, na tevê argentina, chorando por ter ganhado o título mais importante da América do Sul. Ele estava aos prantos, chorava como uma criança, eu vi! Eu vi também, ele amolecer o coração e dizer que FICA no Inter até o mundial - e se Deus, meu pai, permitir, ele ficará muito mais -, eu vi também ele dizer que: "O Beira Rio é a minha segunda casa". Eu não pude ter a felicidade de ouvir o Figueroa falar algo do tipo, mas eu vi o meu glorioso e eterno Camisa 10 D'alessandro, dizer que AQUI é o lugar dele. E também todos sabem o quanto eu fiquei feliz quando ele foi convocado pela seleção Argentina para fazer um amistoso, e ver que ele teve participação clara em um gol.
Todos sabemos que ele tem uma "quedinha" pelo River (clube onde foi lançado e que ele de sim reconhecer isso), mas ele preferiu o Inter. E os Emirados Árabes que esperem a canhota e a direita do gringo, porque mais uma vez nós vamos meter o terror nos europeus. E me sinto lizongeada por ter em meu clube o melhor camisa 10 do Brasil. O melhor.
Todos sabem o quanto amo esse cara, o quanto acompanho e torço com todas as minhas forças por ele. Sabem o quanto eu quis e quero conhecer ele. Pois ainda sou uma pessoa infeliz por não conhecer um dos meus maiores ídolos.


Vai que é tua D'alessandro!
Tu é Inter, meu lindo!
Te admiro, camisa 10.

domingo, 19 de setembro de 2010

Desconhecido ou objetivo? Eis a questão.

Desconhecido ou objetivo? Eis a questão.
Muitos de vocês, assim como eu, não ouvem falar muito em Atlético Paranaense. E quando falam a gente nem se assusta: “Ôh, timinho de Z-4”. É aí qui nóis si ingana, miguxo.
Atlético Paranaense não é lá grande coisa, mas os caras vem chegando, e só pra refrescar a memória de vocês eles já são SÉTIMOS. Sim, sétimos. Quem te viu quem te vê. Por isso, convoco Juarez Roth a surpreender, mais uma vez, os nossos visitados. Daqui pra frente, de cada seis pontos podemos perder dois, ouviram? De cada seis ponto temos a obrigação de colar na tabela com suor, sangue, cuspe ou sei lá o quê, QUATRO. Não dá pra bobear.
Sei que temos desfalques. Mas jogamos com desfalques no Morumbi contra – como diz o blogueiro saopaulino: “o Maior do Mundo” (pobre maior do mundo se fosse como o São Paulo) – o São Paulo e lavamos os caras até com gol do Wilson Mathias. Portanto, podemos muito bem jogar contra o Atlético Paranaense, que ao meu ponto de vista, hoje é muito melhor que o São Paulo, e lavarmos os caras também... aí pode ter gol do El Choro Guiñazu. Só que não dá pra dormir no ponto, não dá pra perder nem empatar: somente ganhar! Tem que estar esperto porque o furacão vem com sede de vitória e é difícil ganhar lá. Os caras tão colando no G-4. Precisamos mais três pontinhos.

Dalhe Inter!
VAMBORA bi da Libertadores!
Agora é pra levantar o caneco!

Resultado melhor que atuação

Completando cem jogos pelo Inter um dos nossos maiores ídolos, D’alessandro, foi o craque do jogo seguido por Renan. D’ale, lindo, é seleção!
Eu, você: nós sabíamos que o público do Inter no Beira Rio era uma mixaria para um clube que acabou de ganhar o maior título da América. Queríamos a casa vermelha quase lotada, cantoria, festa? Foi isso que tivemos nesse lindo domingo ensolarado, em que enfrentamos o Vasco. Só que o espetáculo que esses caras que foram no Gigante queriam assistir não ocorreu. Primeiro tempo foi desastroso, como disse nosso General, Capitão, Sargentão Bolívar (ou o que você preferir): “A gente estava irreconhecível no primeiro tempo, foi horrível”. E foi, Bolívar, foi horrível. Parecia que quem impunha respeito era o Inter ao Vasco, e os carinhas de preto estavam a fim de nos surpreender. Só que eles esqueceram que nós temos O Goleiro, e que por um goleiro do tamanho do Renan, da experiência do Renan, colorado desde criança como o Renan não ia ser fácil passar a bola. Num primeiro tempo xôxo, muito xôxo, ninguém balançou as redes, consequentemente o 0 a 0 prevaleceu.
Celso Juarez Roth é especialista – pelo menos aqui no Inter – em sacudir os carinhas no vestiário pra eles acordarem pro segundo tempo. Foi isso que aconteceu, e D’ale lindo, maravilhoso, aos cinco do segundo tempo cruzou e Edu mandou pra rede. Até os 10 do segundo tempo éramos o Inter que havia enfrentado o São Paulo na quarta, depois... Depois o jogo permaneceu chato – não tanto quanto no primeiro tempo.
Devo deixar marcado aqui o quanto o Renan está atacando, o cara tá demais. Hoje o Renan trombou com o atacante do Vasco e caiu que me pareceu desacordado, logo ele levou a mão na cabeça, foi atendido pelo médico do Inter e voltou pro jogo, mas não agüento porque estava tonto. Foi substituído e logo levado ao hospital, feito um exame e está tudo bem com o cara. Sem lesão, sem preocupação. Quarta ele já estará no gol fazendo o que ele mais sabe.
O que quero enfatizar também é que Wilson Mathias parece ter pegado o jeito do negócio. O carinha rouba a bola sem falta e pelo segundo jogo consecutivo ele não leva cartão (que é uma novidade!). Ele tá se esforçando e eu estou gostando do guri. Já o Kléber hoje não estava em seu dia inspirador, errou bastantinho. Mas ele tem crédito grande com nós.
Além de o juiz ser uma PEREBA, como todos sabem, juiz de série B que já sacaneou o Curíntia no Pacaembu, hoje o cara veio querendo dá uma de bonitão pra cima do colorado, e a torcida já chiou. Acho que está mais do que na hora de a CBF classificar melhor esses juizinhos aí, porque tem cada perna de pau que até minha NONA apita melhor.
Não tenho nem o que comentar sobre o general Bolívar que está sempre espetacular, e não tenho o que falar sobre Roth que arrumou a equipe – não 100%a – e fez Edu estufar a rede.

A gente tá chegando pra erguer o caneco!
Avante Inter!
Dalhe D’alessandro!



sábado, 18 de setembro de 2010

Brasil corrupto e sem vergonha!

Político é pra mim o termo mais sujo e repugnante que se tem para definir o condutor de um país. Confesso que eu prefiro assistir a uma aula de biologia a que ver propaganda política.
Para os candidatos uma norma: cada um apresenta suas idéias sem o conhecimento dos objetivos da oposição, e depois seriam trancados a sete chaves. Sem propaganda política, sem falcatrua com a oposição pra ganhar mais votos, sem ensaios pra discurso, sem repaginada no visual e sem sair às ruas e parecer o Anjo Gabriel.
Aliás, sair às ruas a troco de que? Ir às ruas pra dizer que não tem preconceito, que adora o povo das favelas. Ir às ruas pra dizer que é do povão, pra dizer que caminha com elegância e não sei mais o que.
Após as eleições os políticos seriam soltos do “cativeiro”, e aí sim poderiam ir pro povão. E você acha que quantos deles iriam? Nenhum!
O povo brasileiro é um bando de burro. Povo burro e baixo que se curva diante de qualquer político corrupto de merda, povo que se curva diante de qualquer movimento de MTS e ONG. O povo brasileiro é um povo de baixo escalão, que quanto mais escândalos e falcatruas é melhor. Quanto mais dinheiro na cueca e nas meias é melhor. Quanto mais cestas básicas melhor.
Povo BURRO que vai morrer na miséria e na corrupção, povo burro que vai passar a vida vendo escândalos e nunca vai mexer a popança do sofá pra fazer alguma coisa, povo burro que vai viver a vida com um salariozinho de bolsa família, enquanto tem uns ASNOS que se matam trabalhando pra dar de comer pra esses folgados, sem vergonhas e filhos da puta. Bolsa família é pra ganhar votos e não pra diminuir a pobreza. Se o governo quisesse diminuir a pobreza dava emprego e não comida e tudo que eles querem de graça.
O Brasil está num estado tão crítico que nem se esconder os caras não se escondem pra roubar.

Inocentes novas gerações...

Só pra confirmar a superioridade..

Adeus, Ceni!



Nos dois últimos jogos do Inter: Cruzeiro 1x0 Inter, Inter 0x0 Goiás. Deu pra dá um frio na espinha, e repensar se o Sr. Celso Juarez Roth tinha voltado a ser o velho retranqueiro que todos conheciam ou se ele era de vez o libertador das Américas. O libertador das Américas prevaleceu.
Depois de um jogo impecável contra o São Paulo em que provamos MAIS UMA VEZ que o Morumbi é literalmente outro dos nossos salõezinhos de festas. Impecável vírgula porque tomamos aquele gol que pra minha visão foi impedido, mas tudo bem, ganhamos de 3 a 1.
Outra coisa maravilhosa foi ver o Wilson Mathias sair do jogo sem ter levado cartão. O cara jogou bem, roubou a bola sem falta e até gol fez.
Em relação a Leandro Damião, Giuliano, D’alessandro, Tinga e Renan, posso dizer que eles foram impecáveis. O grupo inteiro foi impecável. Celso Juarez Roth foi impecável. Fizeram tudo o que já tinham feito naquele belíssimo jogo da primeira final da Libertadores contra o Chivas. Toque de bola, passes curtos, calma, penetração o campo de defesa do São Paulo, posse de bola, enfim: perfect.
E mais uma vez e vi um dos meus maiores ídolos sair do gramado do Morumbi cabisbaixo, é Fernandão, espero que tu ainda tenha a glória de voltar pro nosso colorado que tu tanto ama.
A gente ta chegando pra levantar mais um caneco.

Avante Inter!
(texto meio atrasado, mas tá aí!)


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Por vários motivos há dias não escrevo aqui. Eu quase sempre estou sem tempo, já que agora são minhas semanas de provas todos os dias. Outro motivo é que uma onda de gripe vinda do norte do estado que me pegou bonito, este já é o terceiro dia que me perguntam se eu to cheirando drogas. Não gente, é gripe mesmo!

domingo, 12 de setembro de 2010

Dormiu.. o Inter dormiu!

Dormiu...

Hoje, ao contrário de outros dias e outras derrotas, não vou criticar nem brigar. Lembramos de que é normal perder ou empatar. O Inter não vai ganhar sempre e não podemos deixar a euforia tomar conta de nós e esbravejarmos contra o time e mais não sei o quê lá. Foi um resultado ruim? Não, foi péssimo! Parece que essa rodada foi feita pro Inter subir e colar no líder: Atlético Goianiense arrancou uma derrota do Fluminense; as gazelas da azurenha Portoalegrense conseguiram, por milagre, ganhar do Curíntia; Santos perdeu, mas o Inter empatou. O que acontece com o Inter é que cada jogo é um jogo único, e cada jogo o adversário tem que ser estudado e os pontos fracos reconhecidos. Cada jogo é um desafio pro treinador. E cada jogo a equipe tem que estar preparada para lidar com os problemas que irão surgir. O que eu quero dizer é que o Inter tem que se encaixar em todos os jogos, unicamente, porque nenhum adversário joga igual.
Devemos nos lembrar também de que o Internacional vem de uma conquista história: a tão cobiçada Libertadores da América, e que o time está se recompondo. Sem a velocidade do Taison e sem a muralha do Sandro, outros gurizinhos de base estão jogando profissionalmente, e é claro que lhes faltam muita experiência. E pra complicar, Alecsandro está fora desde a primeira final da LA contra o Chivas, e o Sobis – que vem dos emirados árabes e que não era mais acostumado com dois jogos a cada sete dias, – teve uma lesão e ficará fora um mês.
Faremos aqui uma equação matemática: time quase completamente mudado vezes mudanças é igual a entrosamento. Agora: entrosamento mais falta de inspiração e muitos, mas muitos gols perdidos é igual a empate em casa contra o lanterna Goiás.
E mais uma vez lembrando que teremos mais desfalques pro jogo contra o São Paulo – que está mordido – no Morumbi. Guiñazu é um exemplo.
Quero destacar o jovem um pouco mais velho que eu: Eduardo Sasha. O gurizinho promete, mas hoje não teve suas melhores atuações. Leandro Damião teve uma boa atuação.
Convenhamos que o Brasileirão está cada vez mais longe, mas ainda podemos sonhar. O mundial vem chegando e temos, ainda, alguns errinhos para corrigir.
Errar é humano, perder fora de casa não é o bicho de nove cabeças, e empatar em casa não é cobra da sogra.
Seis pontos pra buscar fora de casa e mandinga toda a sexta-feira no trevo pro Curíntia e Fluminense perderem.

 OBS: alô, alô Celso Juarez Roth, ou tu te liga e arruma o time, ou tu vai assisti o mundial pela TV com os olhos esbugalhados, amigo!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Péssimo resultado!

Se não estivéssemos correndo contra tudo e contra todos para erguer o caneco do brasileirão, e se tivéssemos ganhado em casa, e se tivéssemos mais colados no líder uma derrota no Parque do Sabiá pro Cruzeiro não seria nada anormal. O Cruzeiro é bom, mas o Inter Bi é melhor!
Mais uma vez está provado que o Hermano D’alessandro – meu lindo, meu amor, tô morrendo de saudade – faz uma tremenda falta. Se bem que o Giuliano é outro guerreiro, jovem, que vem trabalhando sempre muito bem, e que recebe um agradecimento especial diariamente de todos os colorados por ter feitos gols históricos para o colorado na LA, mas convenhamos que ele chega somente até as canelas do Hermano.
Tive quase certeza de que o time que entrou ontem em campo não era meu colorado bi campeão da América.
Poderíamos ter ganhado se o juiz fosse mais profissional e marcasse o pênalti que Damião sofreu – que aquilo era pênalti pra concurso, – e eu garanto se fosse pro Curínthia, o juiz pereba marcaria pênalti sem dúvida. Alô, alô CBF, tá na hora de começar a disfarçar mais. Poderíamos ter ganhado se o Damião não furasse (mais uma vez) na boca do gol. Mas time que joga muito mal não merece ganhar, nem empatar.
Um dos maiores problemas do Mr. Roth é a sequência incansável de jogos que há no Brasil, e que agora está se tornando cansável. Sobis – lindo e maravilhoso ontem de NOVO – sentiu dores na perna, mas nada de grave, somente cansaço pela sequência de jogos. Não é pra qualquer um correr 14 km no domingo/sábado e na quarta/quinta assim como corre o Guiñazu.
O Fluminense voltou a ganhar e massacrou mais um de seus adversários. Nós, com três preciosíssimos pontos perdidos fora de casa, teremos que começar a ir ao estádio empurrar o time. Agora também é a hora de fazer macumba, madinga, pro Fluminense e o Curínthia tropeçarem, mas tropeçarem muito para nós subir.
Outro fato lamentável é Wilson Mathias, adivinhem?!, ele teve a infelicidade de tomar MAIS UM cartão. Lamentável também é ver o quanto aquelas tranças do Éverton influenciam no futebol do guri. Sim, só pode ser as tranças. Ontem em 15 minutos o pereba não tocou o pé na bola, por sorte esse perna de pau não matou nenhum contra ataque colorado – até porque não teve muitos.
Enfim, jogamos mal. Agora o Mr. Roth tá dizendo que vai mudar o time, mexer mais, e eu concordo. O Marquinhos tem que jogar mais, o guri é bom. O banco do Inter é recheado e dá pra ganhar do Goiás com um time meio misto. A ótima notícia é que o Hermano joga domingo.

Alô, alô CBF! Tá todo mundo vendo a vergonha explícita… nos últimos 9 jogos o Curínthia teve sempre uma dessas duas coisas acontecendo: pênaltis a favor e jogadores do outro time sendo expulsos. Aiaiaiaiai!

Avante Inter, campeão de Tudo!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dia de Inter!

Hoje é dia de Inter, e o sabiá do Cruzeiro vai cantar porque nós vamos ganhar. Está bem, eu sei que não sou uma boa compositora de poemas, mas que hoje o sabiá vai cantar... ele vai!
Mais uma vez, com uma infeliz coincidência, o jogo do nosso colorado campeão de tudo será no mesmo horário que o jogo das gazelas da azurenha – é, dos Portoalegrenses, daqueles carinhas que lutam pra não cair de novo, – às 19:30 hrs. Assim, os gremistas que ouvirão o jogo pela Rádio Gaúcha sentirão o gostinho de ouvir um jogo de um campeão de tudo, e de uma equipe de verdade – já que na RG os jogos serão transmitidos ao mesmo tempo... um pouco do Parque do Sabiá e outro pouco do Chiqueiro da Azurenhada Portoalegrense.
Voltando ao que mais nos interessa, o colorado tem um desafio e tanto contra o Cruzeiro. Hoje o senhor Mr. Roth terá mais uma batalha, vendo que o Mister Celsão vem surpreendendo muitos “donos da casa”, e espero que hoje seja outro dia em que ele está inspirado – assim como eu. Não podemos esquecer que estamos “mordidos” pra essa partida, pois perdemos para o Cruzeiro, em casa, de 2x1, e agora temos que buscar os três pontos fora de casa. Um empate não seria terrivelmente horroroso, mas estaríamos perdendo dois pontinhos. Hoje, o que me interessa é ganhar.
Temos que buscar o máximo de vitórias fora de casa o possível e também fazer um pouco do impossível. Já que em novembro o colorado começa a frear sua turbinas e se preparar para o Mundial de Clubes Fifa. O primeiro jogo será dia 14 de dezembro, adversário não definido. Abrindo uns parênteses aqui quero lhes informar que o Internazionale de Milão, o POSSÍVEL adversário do Inter, estaria contratando Kaká. Isso é apenas um boato. E tomara que não passe de um boato. Estaria de bom tamanho, e nós nos orgulharíamos muito, liquidar com o Puyol, Lúcio, Júlio César, Sneijder, Diego Milito e outros.
Mais uma vez eu terei de apenas ouvir o jogo durante a minha sagrada aula. Mais uma vez não ouvirei a professora. E mais uma vez, quero ver o Inter ganhar, a gente precisa.

Avante rolo compressor!

terça-feira, 7 de setembro de 2010


Eu..

Essas são minhas primeiras meras palavras neste blog. E hoje vou escrever um pouco sobre como meu blog irá funcionar.

Bom, isso aqui não será apenas meu blog, mas sim o Meu Diário. Não tenho paciência para sentar, pegar uma caneta, um papel e escrever, então meu negócio e fazer de um blog o meu diário - virtual. Em uma boa parte - mas boa mesmo, - dos meus posters o assunto mais enfatizado será sobre futebol e Inter.. Sendo que é sobre o que eu mais sei. E como ultimamente eu e meu povo colorado - povo feliz - andamos com um sorriso de orelha a orelha, cada vez tenho mais vontade de escrever sobre o Inter, e é muito bom as gazelas da azurenha - os Portoalegrenses - não lerem muito os meus posters de, principalmente, domingo/sábado e quarta/quinta.

É, esse negócio aqui me parece ser bom. Claro que eu estou me enrolando, e como diz meu pai: "patinando" pra mexer nesse treco. Mas já lidei com coisa muito piores, e confesso que ainda não tive a vontade de "pinchar" o computador pela janela por causa de meu novo acessório: Blog. Com o tempo me adapto e o negócio funciona bem.

Até mais, Meu Diário...